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Belmiro de Azevedo diz pleno emprego é «fictício»

O pleno emprego em Portugal é «fictício», uma vez que o Estado tem a propensão para contratar pessoas devido ao aumento da burocracia, defendeu Belmiro de Azevedo, presidente do Grupo Sonae, em entrevista ao «Expresso».

02 de Junho de 2001 às 15:23
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O pleno emprego em Portugal é «fictício», uma vez que o Estado tem a propensão para contratar pessoas devido ao aumento da burocracia, defendeu Belmiro de Azevedo, presidente do Grupo Sonae, em entrevista ao «Expresso».

«O grave é o pleno emprego rígido e fictício, uma vez que a economia consome apenas o número de empregos que são necessários na realidade», afirmou Belmiro de Azevedo (na foto).

O mesmo responsável sublinhou que «a burocracia aumentou imenso e o Estado, independentemente dos Governos que o administrem, não é muito agressivo a auto-reformar-se», pelo que os Executivos têm a propensão para «consumir pessoas», sem que o problema da produtividade seja resolvido.

Belmiro de Azevedo defendeu também que deveria haver uma reforma «que abrisse e descentralizasse o sistema de ensino» nacional, que segundo o líder da Sonae, tem vindo a piorar nos últimos anos.

De acordo com a mesma fonte, a evolução tem sido «lenta» no ensino superior, onde se deveria apostar mais na gestão dos activos, como as infraestruturas ou as bases de dados, bem como na criação de competitividade entre alunos e professores.

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