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BBVA corta estimativa de crescimento para 1,5% e é o mais pessimista para 2019

O BBVA cortou a estimativa de crescimento da economia portuguesa em 0,3 pontos percentuais para 1,5% no conjunto de 2019. Os analistas do banco espanhol apresentam, agora, a previsão mais pessimista para o PIB português este ano.

16 de Abril de 2019 às 10:28
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O banco espanhol BBVA cortou em 0,3 pontos percentuais a sua estimativa de crescimento da economia portuguesa para este ano, esperando agora que o PIB português cresça 1,5%.

"Este cenário apresenta-se num contexto de desaceleração da economia global, em particular da europeia, somada à existência de riscos ainda numerosos", justifica o BBVA numa nota à imprensa divulgada nesta terça-feira, 16 de abril.

Depois de um crescimento de 2,1% no ano passado, menos 0,7 pontos percentuais do que o observado no ano anterior, os economistas do BBVA antecipam que a economia portuguesa continue a crescer, mas a um ritmo "mais moderado". 

A estimativa de crescimento de 1,5% para 2019 do BBVA é a mais pessimista entre a apresentada por outros analistas e instituições económicas. Os analistas do Montepio antecipam um crescimento de 1,9% este ano e os economistas do ISEG prevêem que o PIB suba entre 1,6% a 2%. Já o NECEP, da Católica, estima que o PIB cresça 2,1% em 2019, sendo o mais otimista. 

Já a Comissão Europeia, o Banco de Portugal e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimam um crescimento de 1,7%; o Conselho das Finanças Públicas estima uma subida de 1,6% em 2019.

Na segunda-feira, 15 de abril, o Governo reviu em baixa a estimativa de crescimento económico do PIB para 1,9% este ano, abaixo dos 2,2% previstos inicialmente no Orçamento do Estado para 2019, mas continua a ter das estimativas mais otimistas. 

Nos primeiros três meses do ano o PIB deverá ter avançado 0,3% em cadeira, ou seja, face ao trimestre anterior, com o consumo privado a "manter a sua evolução". As vendas a retalho continuaram a subir no início do ano, "apesar de o indicador de confiança do consumidor ter acelerado a sua tendência negativa e o crédito ao consumo continuar a registar quedas desde novembro de 2018".

Já o investimento na indústria transformadora "mantém menor dinamismo", quando comparado com os crescimentos homólogos médios registados desde 2016, enquanto o investimento na habitação "mantém o bom andamento", assinala o BBVA, sublinhando o aumento das licenças de construção.

No que diz respeito ao setor externo, as exportações nominais de bens em termos homólogos continuaram a "crescer durante os dois primeiros meses do ano, ao passo que as importações aceleraram o seu aumento", terminam os economistas do BBVA.
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