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Banqueiros alemães acreditam que crise orçamental se prolongará por 2011

Os banqueiros alemães acreditam que a crise de dívida soberana europeia se vai prolongar pelo próximo ano e dizem que os investidores devem participar nos custos de futuras ajudas a países que tenham dificuldades em pagar dívidas.

07 de Dezembro de 2010 às 12:39
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Quem o disse foi o presidente da Associação Alemã de Bancos, Andreas Schmitz, que acredita que a crise orçamental “vai persistir, bem como vai persistir a preocupação relativa à estabilidade do euro”, disse.

O representante dos banqueiros acolheu os planos do poder político alemão, que pretende que os investidores privados também participem nos custos de conceder ajuda a países que enfrentem a insolvência, refere a agência Bloomberg.

Ontem os ministros das Finanças europeus, reunidos em Bruxelas, excluíram a hipótese de ser necessário conceder ajuda a Portugal e a Espanha e disseram que o montante de 750 mil milhões de euros do Fundo Europeu de Estabilização Financeira é suficiente para assegurar eventuais ajudas. Os responsáveis crêem que os vizinhos ibéricos vão cumprir os objectivos de execução do défice.

Andreas Schmitz concorda que os fundos europeus “serão suficientes” para combater a crise orçamental europeia e a discussão pública sobre a sua expansão é “contraprodutiva”, segundo o responsável que representa bancos como o Deutsche Bank e o Commerzban.

O representante da Associação Alemã de Bancos disse estar “convencido” de que os bancos comerciais alemães vão lidar bem com as novas regras da Comissão de Banca de Basileia e que não espera uma crise de crédito nos próximos 12 meses.

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