Com o mote “Se vai de férias esta informação é para si”, os alertas desta campanha chamam a atenção para a importância das actualizações dos antivírus, dos programas de segurança, da utilização de “firewall”, de não abrir ou responder a e-mails de origem desconhecida e para a não instalação de programas de fiabilidade duvidosa.

A campanha pretende sobretudo alertar os utilizadores de Internet, designadamente dos utilizadores do Internet Banking, para alguns cuidados que devem observar com vista a proteger os respectivos acessos e, consequentemente, o seu património.

“A protecção de qualquer computador depende, acima de tudo, do seu utilizador, e o não cumprimento de algumas regras básicas para uma boa utilização é como abrir a porta de casa a desconhecidos. Com a massificação do acesso à Internet, alguns utilizadores facilitam na utilização do correio electrónico, fornecendo dados de carácter pessoal ou privado ou clicando em links que os conduzem a sites falsos com as inerentes consequências”, refere o comunicado da Associação Portuguesa de Bancos.

Assim, alguns utilizadores de sistemas de banca electrónica poderão ser ludibriados ao seguirem as instruções de alguém que nada mais pretende do que obter indevidamente dados que serão utilizados de forma abusiva.

“Há pois que ter em atenção que os efeitos nefastos do ‘phishing’, no seu conceito mais alargado, não são exclusivamente reduzidos por acções tecnológicas, sempre dispendiosas, e que os bancos têm implementado, mas porque está associado ao comportamento do próprio utilizador que não deverá deixar-se enganar pelos argumentos que os cibercriminosos utilizam frequentemente”, acrescenta o comunicado.

Tal como no mundo real, também no ciberespaço, os criminosos tentam sempre obter benefícios por meios ilícitos, adverte o documento da APB. “Há cada vez mais pessoas a utilizar os sistemas de ‘home banking’, sendo esta uma das vias através da qual dirigem a sua acção e atenção. Esta situação é tanto mais agravada quando a transnacionalidade desta actividade dificulta a investigação destes actos ilegais. Os ataques de ‘phishing’ e o ‘malware’ usado pelo cibercrime são cada vez mais sofisticados e difíceis de detectar, mesmo para utilizadores alertados para a temática da segurança”, conclui.