Notícia
Bancos alemães consideram que participação voluntária dos privados irá ajudar Grécia
Bancos alemães defendem que é necessária a participação voluntária dos credores privados no pacote de ajuda à Grécia.
20 de Junho de 2011 às 13:19
A Associação de Bancos Alemães declarou que a participação voluntária dos credores privados no pacote de ajuda à Grécia era necessária para evitar “uma reacção em cadeia perigosa” e solicitou por incentivos adicionais aos investidores.
O gestor da associação, Michael Kemmer, revelou que os bancos estão “conscientes da sua responsabilidade” e planeiam encontrar uma “solução sustentável”.
Acrescentou também que iriam ajudar o país incentivos adicionais, tais como “ratings” mais altos em troca de determinadas garantias, bem como um amplo apoio político às reformas gregas.
Na sexta-feira, dia 17, a chanceler alemã Angela Merkel declarou que a Alemanha pretende trabalhar com o Banco Central Europeu na resolução da crise grega, na sua reunião com o primeiro-ministro francês, Nicolas Sarkozy.
Os dois líderes reiteraram ainda que a Iniciativa de Viena de 2009, em que os credores foram encorajados a participar na reestruturação da dívida através da compra de obrigações, era um bom fundamento para a participação do sector privado e um modelo de ajuda à Grécia.
O BCE e França desde sempre tinham sido contra um envolvimento coercivo do sector privado, admitindo apenas que este participasse voluntariamente.
Até à reunião de sexta-feira, a Alemanha defendia que deveria ser imposta a partilha dos encargos com a solução da Grécia, posição que revelou abandonada com as declarações de Merkel que defendem unicamente a adesão voluntária.
O gestor da associação, Michael Kemmer, revelou que os bancos estão “conscientes da sua responsabilidade” e planeiam encontrar uma “solução sustentável”.
Na sexta-feira, dia 17, a chanceler alemã Angela Merkel declarou que a Alemanha pretende trabalhar com o Banco Central Europeu na resolução da crise grega, na sua reunião com o primeiro-ministro francês, Nicolas Sarkozy.
Os dois líderes reiteraram ainda que a Iniciativa de Viena de 2009, em que os credores foram encorajados a participar na reestruturação da dívida através da compra de obrigações, era um bom fundamento para a participação do sector privado e um modelo de ajuda à Grécia.
O BCE e França desde sempre tinham sido contra um envolvimento coercivo do sector privado, admitindo apenas que este participasse voluntariamente.
Até à reunião de sexta-feira, a Alemanha defendia que deveria ser imposta a partilha dos encargos com a solução da Grécia, posição que revelou abandonada com as declarações de Merkel que defendem unicamente a adesão voluntária.