Notícia
Banco do Vaticano suspeito de lavagem de dinheiro
A justiça italiana está a investigar o banco do Vaticano por suspeita de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro avançou hoje o jornal "La Repubblica".
01 de Junho de 2010 às 14:37
A justiça italiana está a investigar o banco do Vaticano por suspeita de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro, avançou hoje o jornal "La Repubblica".
O diário adianta que os alvos da investigação são o Instituto das Obras Religiosas (IOR), nome como é conhecido o banco oficial do Vaticano, e dez outros bancos italianos, incluindo grandes instituições como a Intesa San Saolo e a Unicredit.
Segundo o jornal, os investigadores desconfiam que pessoas que têm residência fiscal em Itália estão a usar o IOR como uma "cortina" para esconder diversos crimes, como fraude e evasão fiscal.
O IOR gere contas bancárias das ordens religiosas e associações católicas e beneficia do estatuto "offshore" do Vaticano.
Os investigadores descobriram que foram feitas transações de cerca de 180 milhões de euros, num período de dois anos, numa das contas geridas pelo IOR.
Em Setembro de 2009, o representante do Santander em Itália, Ettore Gotti Tedeschi, foi nomeado presidente executivo do IOR.
O arcebispo norte-americano Paul Marcinkus, que liderou o banco entre 1971 e 1989, esteve envolvido numa série de escândalos, entre os quais a falência do banco privado, Banco Ambrosiano, em 1982, entre acusações de ligações à máfia e terrorismo político.
O diário adianta que os alvos da investigação são o Instituto das Obras Religiosas (IOR), nome como é conhecido o banco oficial do Vaticano, e dez outros bancos italianos, incluindo grandes instituições como a Intesa San Saolo e a Unicredit.
Segundo o jornal, os investigadores desconfiam que pessoas que têm residência fiscal em Itália estão a usar o IOR como uma "cortina" para esconder diversos crimes, como fraude e evasão fiscal.
Os investigadores descobriram que foram feitas transações de cerca de 180 milhões de euros, num período de dois anos, numa das contas geridas pelo IOR.
Em Setembro de 2009, o representante do Santander em Itália, Ettore Gotti Tedeschi, foi nomeado presidente executivo do IOR.
O arcebispo norte-americano Paul Marcinkus, que liderou o banco entre 1971 e 1989, esteve envolvido numa série de escândalos, entre os quais a falência do banco privado, Banco Ambrosiano, em 1982, entre acusações de ligações à máfia e terrorismo político.