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Banco de Portugal mais optimista que o Governo sobre crescimento económico

O Banco de Portugal reviu em alta o crescimento da economia para este ano. Depois de em Dezembro do ano passado ter previsto um crescimento de 0,75% para 2004, agora, a instituição liderada por Vítor Constâncio avança com uma estimativa de crescimento cen

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O Banco de Portugal reviu em alta o crescimento da economia para este ano. Depois de em Dezembro do ano passado ter previsto um crescimento de 0,75% para 2004, agora, a instituição liderada por Vítor Constâncio avança com uma estimativa de crescimento centrada em 1,25%, um valor que ultrapassa a própria previsão do Governo estimada em 1%. Para 2005, o Banco de Portugal mantém uma previsão de crescimento centrada em 1,75%.

«A recuperação da actividade económica em Portugal deverá basear-se num forte crescimento das exportações, em linha com a aceleração da actividade económica prevista para os principais parceiros comunitários», sublinha o relatório divulgado hoje pelo Banco de Portugal.

A revisão da previsão de crescimento em 2004, face às anteriores projecções do Banco, fica no entanto a dever-se, essencialmente, à melhoria das perspectivas em relação à procura interna.

Assim, a economia deverá crescer sustentada pelo consumo privado e pelo investimento. De facto, em Dezembro do ano passado, o Banco de Portugal previa que o investimento voltasse a cair (menos 2,75%), mas agora já antecipa um crescimento de 1,75%.

O consumo privado será a outra componente da procura a fazer crescer a economia. Antes, o Banco de Portugal previa um crescimento de 0,75%, mas agora o crescimento deverá atingir 1%.

As exportações, apesar da forte evolução face ao registado em 2003, não ultrapassam as previsões avançadas pelo Banco de Portugal em Dezembro de 2003: deverão crescer 5,75%.

Este facto, combinado com uma aceleração das importações (o ponto médio de crescimento passa de 2% para 4,25%) irá provocar uma deterioração do défice externo. A soma da balança corrente e de capital deverá apresentar em 2004 um défice de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), quando em Dezembro do ano passado esta instituição estimava um défice de 1,5% do PIB.

Clique aqui para ler a declaração inicial do governador do banco de portugal

 

 

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