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Banco de Portugal diz crescimento dos salários desacelera em Fevereiro

O crescimento dos salários implícito nos contratos colectivos, excluindo a Administração Pública, cifrava-se nos 3,8% em Fevereiro, face aos 4% registados no mês anterior, adiantou o Banco de Portugal.

18 de Março de 2002 às 13:29
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O crescimento dos salários implícito nos contratos colectivos, excluindo a Administração Pública, cifrava-se nos 3,8% em Fevereiro, face aos 4% registados no mês anterior, adiantou o Banco de Portugal, nos Indicadores de Conjuntura de Fevereiro.

A variação salarial implícita nos salários «que entraram para depósito no Ministério do Trabalho e Solidariedade no período de Janeiro a Fevereiro, situou-se em 3,8%», segundo a instituição liderada por Vítor Constâncio.

Este crescimento ficou acima do acréscimo de 3,6% verificado no período homólogo, mas representa um abrandamento face ao incremento de 4% apurado em Janeiro deste ano, segundo dados que já haviam sido avançados pelo Banco de Portugal.

O número de trabalhadores abrangidos por estes contratos atingia os 219,1 mil, abaixo dos 289,5 mil registados no período homólogo. Em Janeiro, este valor cifrava-se nos 41,6 mil.

Para a Administração Pública, o Governo fixou aumentos salariais de 2,75% este ano, um valor que corresponde ao ponto médio das previsões do Executivo para a inflação, que apontam para um intervalo entre os 2,5% e os 3%.

O Banco Central Europeu (BCE) já alertou para a necessidade de moderar os aumentos salariais este ano, sob pena de aumentar a sua taxa de juro de referência, que actualmente está nos 3,25%, para combater as pressões inflacionistas.

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