O Banco de Inglaterra aumentou, hoje, as taxas de juro em 25 pontos base. Este aumento foi o terceiro em cinco meses e, deve-se à tentativa do Banco de Inglaterra tentar controlar a inflação na terceira maior economia da Europa. As taxas de juro situam-se agora nos 5,75%.

Na sequência da política monetária prosseguida, este aumento sugere que a política seguida pelo banco central inglês foi insuficiente para controlar a inflação, com um «target» estabelecido de 2,5%. Os salários estão a aumentar o dobro da taxa de inflação e os preços das casas registaram o maior aumento da década em Dezembro. A recuperação nas economias europeias e asiáticas é sustentado no aumento das exportações, fazendo com que o Banco Central aumente os custos de financiamento, de modo a resfriar a economia e controlar a inflação.

Segundo os analistas, «é esperado um novo aumento em 25 pontos base, já em Fevereiro próximo», acrescentando ainda que «a taxa de juro em Inglaterra deverá chegar aos 7% no final do ano».

A decisão do Banco de Inglaterra não teve um impacto muito significativo nos mercados financeiros europeus. A praça nacional continuava a transaccionar em alta, com o BVL30 e PSI20 a registarem subidas de 1,41% e 1,46%, respectivamente. À excepção de Londres, que registava uma apreciação de 0,73%, todos os mercados accionistas europeus operavam com uma valorização superior a 1%, com Frankfurt a assinalar a maior subida. O DAX ganhava 2,21%.