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Banco Central chinês diz que há margem para yuan mais flexível

A economia chinesa tem flexibilidade suficiente para suportar uma moeda com maior liberdade de movimento, disse hoje o governador do Banco Central da China, sugerindo que o yuan renminbi possa passar a cotar de forma mais livre.

04 de Novembro de 2005 às 11:08
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A economia chinesa tem flexibilidade suficiente para suportar uma moeda com maior liberdade de movimento, disse hoje o governador do Banco Central da China, sugerindo que o yuan renminbi possa passar a cotar de forma mais livre.

A China decidiu, em Julho, retirar a ligação da sua moeda ao dólar e valorizá-la em 2%, mas manteve o yuan renminbi a flutuar dentro de intervalos pré-estabelecidos, argumentando que uma movimentação mais livre da divisa poderia prejudicar a economia.

Esse discurso pode agora alterar-se, com o governador do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan, a afirmar que a economia tem capacidade para suportar um yuan mais flexível. «A China tem uma boa flexibilidade no mercado de trabalho que vai durar muito tempo. Há muita flexibilidade macroeconómica», disse o responsável, acrescentando que as análises feitas anteriormente «utilizavam modelos muito simples que subestimavam a elasticidade das exportações e das importações».

Um estudo feito pelo instituto de estatística da China afirmou que caso o yuan valorizasse entre 3% a 5% o crescimento das exportações iria sofrer uma forte redução.

Os pedidos para que a China aumente a liberdade do yuan têm surgido de diversos agentes da economia mundial. O mais recente foi feito pelo economista-chefe do Banco Mundial, Homi Kharas, que diz que «as entradas de moeda estrangeira na China estão a prejudicar a política monetária».

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