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Balança de pagamentos da UE regista excedente de 58 mil milhões no 1.º trimestre

No primeiro trimestre do ano, a conta corrente da balança de pagamentos alcançou um excedente de 58,3 mil milhões de euros, o equivalente a 1,4% do PIB. Portugal ocupa a quinta posição dos países com maior superavit.

As trocas de mercadorias entre Portugal e a Croácia passam sobretudo por componentes industriais.
Bruno Colaço
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No primeiro trimestre do ano a conta corrente da balança de pagamentos da União Europeia (UE) alcançou um excedente de 58,3 mil milhões de euros, equivalente a 1,4% do PIB, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

Este valor compara com um excedente de 23,5 mil milhões de euros no quarto trimestre do ano passado, e um excedente de 15,7 mil milhões de euros nos primeiros três meses de 2022.

Entre os 27 Estados-membros da União, Portugal é o quinto país a registar o maior excedente entre janeiro e março deste ano, atingindo um superavit de 5,2 mil milhões de euros.

A balança de bens passou de deficitária para excedentária em termos de variação trimestral, de -9,1 mil milhões para 44,4 mil milhões, enquanto na balança de serviços o excedente reduziu-se de 66 mil milhões para 30,6 mil milhões.

Por sua vez, o défice de rendimento primário cresceu para excedente, de -9 mil milhões para 6,3 mil milhões, enquanto o défice de rendimento secundário decresceu de 24,3 mil milhões para 23 mil milhões de euros.

Por fim o défice da balança de capital passou de excedente a défice, de -9,2 mil milhões para mil milhões de euros.


Numa análise por relação entre UE e Estados externos à União, o bloco registou um excedente na balança corrente face ao Reino Unido de 51 mil milhões de euros, o mais elevado.

A Suíça (22,6 mil milhões de euros), os Estados Unidos (18,8 mil milhões), o Canadá (9,6 mil milhões), Hong Kong (7,3 mil milhões), o Brasil (6,3 mil milhões) e as jurisdições financeiras "offshore" (3,5 mil milhões) ocupam o resto da tabela por ordem de excedente.

Já do lado do défice, o mais expressivo foi face à China (-42,5 mil milhões de euros), seguido da Índia (-3 mil milhões), Rússia (-2 mil milhões) e do Japão (-0,6 mil milhões).

Investimento direto na UE inverte tendência

Os ativos de investimento direto da UE aumentaram no primeiro trimestre de 2023 em 49,6 mil milhões de euros e os passivos de investimento direto registaram uma queda de 49,3 mil milhões de euros. Para o resto do mundo, o bloco dos 27 foi um investidor líquido de 98,9 mil milhões.

Ao mesmo tempo, indica ainda o gabinete de estatísticas europeu, o investimento de carteira registou um saldo líquido de 134,1 mil milhões, ao passo que outro tipo de investimentos registaram um saldo líquido de 111,3 mil milhões.

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