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Audição ao arguido Manuel Guiomar prossegue à tarde (act2)

Manuel Guiomar, funcionário da Refer e um dos 15 arguidos do processo "Face Oculta", vai continuar a ser ouvido pelo juiz de instrução criminal do Tribunal de Aveiro durante a tarde de hoje. As audições de outros dois arguidos, previstas para hoje, foram já adiadas.

05 de Novembro de 2009 às 12:57
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Manuel Guiomar, funcionário da Refer e um dos 15 arguidos do processo “Face Oculta”, vai continuar a ser ouvido pelo juiz de instrução criminal do Tribunal de Aveiro durante a tarde de hoje. As audições de outros dois arguidos, previstas para hoje, foram já adiadas.

Manuel Guiomar foi o primeiro a chegar, acompanhado da sua advogada, Poliana Pinto Ribeiro, pouco antes das 9h00. O arguido, que não prestou qualquer declaração à imprensa, foi ouvido durante a manhã, sendo que a audição vai continuar à tarde.

A advogada afirmou à porta do Tribunal que “o meu cliente conhecia Manuel Godinho, com o qual mantinha relações institucionais”, rejeitando a hipótese de haver relações pessoais entre Manuel Guiomar e Manuel Godinho.

“A empresa para a qual o meu cliente trabalhava é que tinha negócios com as empresas de Manuel Godinho”, salientou a advogada.

Poliana Pinto Ribeiro adiantou aos jornalistas que representa um outro funcionário da Refer que será ouvido no dia 9, sem revelar o nome.

Os autos da investigação referem que, enquanto funcionário da Refer, ter-se-á encontrado várias vezes com Manuel Godinho para lhe passar informação sobre a empresa.

Audições de dois arguidos adiada

Entretanto chegaram mais dois arguidos do processo, Paulo Pereira Costa e Manuel Nogueira Costa, colaboradores de Manuel Godinho, cujas audições foram já adiadas para o dia 23, às 9h. O advogado de defesa destes dois arguidos, Pedro Marinho Falcão, criticou este adiamento, afirmando que não houve justificação para tal, nem aviso prévio.

“Assim vai a justiça portuguesa”, rematou Pedro Marinho Falcão.

À chegada ao Tribunal de Aveiro, Pedro Marinho Falcão afirmou que hoje se iria “esclarecer a verdade” e que no máximo poderiam ser aplicada a coação de Termo, Identidade e Residência.

“Mas uma vez esclarecida a verdade, como se espera, não passaremos da aplicação dessa medida”, afirmou.


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