Notícia
Angola pede a Ministra da Justiça portuguesa para adiar visita ao país
Francisca Van Dunem tinha partida marcada para hoje, com destino a Luanda, mas recebeu um pedido das autoridades angolanas para adiar a sua visita oficial.
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As autoridades angolanas pediram hoje à ministra da Justiça portuguesa, Francisca Van Dunem, para adiar a visita oficial a Angola, que começaria esta quarta-feira e duraria até sexta. Fonte oficial da Justiça confirmou ao Negócios que o pedido de Luanda chegou hoje, sendo que estava previsto que Van Dunem viajasse para Angola ainda esta terça-feira.
No comunicado que dá conta do pedido de adiamento não consta o motivo invocado por Angola, e a mesma fonte oficial também não faz comentários sobre essa matéria.
Recorde-se que o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, foi na semana passada acusado de um crime de corrupção activa, um crime de branqueamento de capitais e um crime de falsificação de documentos, no âmbito da Operação Fizz.
Esta operação, segundo comunicado do Ministério Público, "investigou o recebimento de contrapartidas por parte de um magistrado do Ministério Público [Orçando Figueira] (em licença sem vencimento de longa duração desde Setembro de 2012), com a finalidade de favorecer interesses de suspeito, em dois processos".
Não é possível, para já, saber se há relação directa entre a acusação do Ministério Público e o adiamento da visita da ministra portuguesa.
Mais tarde, em declarações aos jornalistas citadas pela Lusa, a ministra não acrescentou mais explicações. "Não há muito mais a dizer, como está dito no comunicado, como o comunicado explícita, a viagem foi adiada e vai haver um reagendamento", respondeu Francisca Van Dunem, que falava à margem do lançamento do livro "40 Anos de políticas de justiça em Portugal".
(Notícia actualizada às 20:39 com declarações da ministra da Justiça)
No comunicado que dá conta do pedido de adiamento não consta o motivo invocado por Angola, e a mesma fonte oficial também não faz comentários sobre essa matéria.
Esta operação, segundo comunicado do Ministério Público, "investigou o recebimento de contrapartidas por parte de um magistrado do Ministério Público [Orçando Figueira] (em licença sem vencimento de longa duração desde Setembro de 2012), com a finalidade de favorecer interesses de suspeito, em dois processos".
Não é possível, para já, saber se há relação directa entre a acusação do Ministério Público e o adiamento da visita da ministra portuguesa.
Mais tarde, em declarações aos jornalistas citadas pela Lusa, a ministra não acrescentou mais explicações. "Não há muito mais a dizer, como está dito no comunicado, como o comunicado explícita, a viagem foi adiada e vai haver um reagendamento", respondeu Francisca Van Dunem, que falava à margem do lançamento do livro "40 Anos de políticas de justiça em Portugal".
(Notícia actualizada às 20:39 com declarações da ministra da Justiça)