Notícia
Ana Jorge: "Pode estar em causa o Serviço Nacional de Saúde"
A ex-ministra da Saúde Ana Jorge afirmou hoje que "não faz sentido" a não comparticipação de anticoncepcionais e que a política de cortes do Governo "pode pôr em causa" o Serviço Nacional de Saúde.
09 de Setembro de 2011 às 19:01
Em declarações à chegada ao XVIII Congresso do Partido Socialista, que se realiza este fim-de-semana em Braga, a ex-ministra da Saúde criticou as medidas do actual Governo de coligação PSD/CDS no que concerne aos cortes na saúde.
"O Governo é responsável pelas decisões que fez. Penso que haverá outras medidas que poderiam ser tomadas", dando como exemplo a anunciada não comparticipação de pílulas anticoncepcionais.
"Não faz sentido serem descomparticipados os anticoncepcionais num momento em que temos que reforçar o planeamento familiar", explicou.
Segundo Ana Jorge, esta medida poderá levar a "uma maior dificuldade no acesso àquilo que é a contracepção".
A ex-ministra da Saúde afirmou ainda que "os cortes feitos podem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS)" porque, explicou, "se não forem feitos atendendo a algumas especificidades da saúde podem estar em causa tratamentos que são caros mas necessários".
Para Ana Jorge, "é preciso ponderar e ter em atenção que a saúde tem custos mas que a saúde das pessoas tem de ser considerada".
Além disso, apontou, "tem de haver alternativas para que o SNS possa ser sustentável e ele é sustentável tomando medidas concretas e reais que não ponham em causa nem a qualidade nem a segurança na saúde".
"O Governo é responsável pelas decisões que fez. Penso que haverá outras medidas que poderiam ser tomadas", dando como exemplo a anunciada não comparticipação de pílulas anticoncepcionais.
Segundo Ana Jorge, esta medida poderá levar a "uma maior dificuldade no acesso àquilo que é a contracepção".
A ex-ministra da Saúde afirmou ainda que "os cortes feitos podem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS)" porque, explicou, "se não forem feitos atendendo a algumas especificidades da saúde podem estar em causa tratamentos que são caros mas necessários".
Para Ana Jorge, "é preciso ponderar e ter em atenção que a saúde tem custos mas que a saúde das pessoas tem de ser considerada".
Além disso, apontou, "tem de haver alternativas para que o SNS possa ser sustentável e ele é sustentável tomando medidas concretas e reais que não ponham em causa nem a qualidade nem a segurança na saúde".