"São muito amigos". A confidência foi feita por Bill Clinton, muito antes de sonhar que John McCain e a sua mulher, Hillary, chegariam à famosa "super terça-feira" como os favoritos à nomeação para a corrida à Casa Branca.

Apesar das sondagens indicarem que o duelo entre amigos pode ser anunciado já amanhã, a verdade é que a complexidade dos sistemas eleitorais e os apoios de última hora podem retirar o "D" - de decisiva - à noite de Carnaval.

A poucas horas de mais de 70 milhões de norte-americanos serem chamados às urnas - em mais de 20 Estados - a última sondagem de dimensão nacional, realizada pelo "Gallup", dá já a McCain uma vantagem de 15 pontos percentuais sobre o seu mais directo adversário, o ex-governador do Massachusetts Mitt Romney. A par deste resultado, as sondagens nos grandes Estados traduzem um igual reforço do apoio no veterano da guerra do Vietname.

Do lado democrata, Hilarry continua a liderar as preferências, mas o seu espaço de manobra encurtou-se de forma clara no último mês, tendo agora uma vantagem de apenas quatro pontos percentuais em relação a Barack Obama.