Notícia
Alemanha: Programa de ajustamento português é "exemplar"
O vice-chanceler alemão e ministro da economia, Philipp Roesler, considerou "exemplar para a Europa e para o mundo" a aplicação do programa de ajustamento financeiro em Portugal, após uma reunião com o homólogo português, em Berlim.
25 de Setembro de 2012 às 12:27
"Apesar de todas as dificuldades, Portugal tem conseguido implementar a consolidação orçamental e as reformas estruturais, um caminho muito difícil, mas que está a ser traçado de forma exemplar para a Europa e para o mundo", disse o político liberal, à margem da Bolsa de Contactos Portugal Plus, na capital alemã, para promover as exportações portuguesas e incentivar os investimentos alemães no país.
"Portugal está a percorrer um caminho extraordinário, e chegou o momento de lhe dar vida económica", acrescentou Roesler.
O vice-chanceler alemão comentou também as recentes manifestações contra a troika e a política de austeridade em Portugal, admitindo que "as reformas são difíceis para as pessoas", e mostrando "respeito pela via de concertação social" do governo PSD/CDS.
Convidado pelos jornalistas a comentar o descontentamento que se traduziu nas recentes manifestações, Álvaro Santos Pereira, por seu turno, sublinhou o "espírito de união que tem existido em Portugal", acrescentando que, para ultrapassar as dificuldades atuais "é necessário manter o diálogo social".
"As pessoas estão preocupadas com o seu futuro, o governo mantém o diálogo social, mas só mantendo também a consolidação orçamental e as reformas estruturais conseguiremos sair da crise", disse o ministro luso.
É este conjunto de factores, acrescentou, "que distingue Portugal de outros países da Europa, fomos e seremos capazes de manter a paz social", garantiu Santos Pereira, dando como exemplo o acordo alcançado já depois das manifestações para a reforma do trabalho portuário.
"Portugal vai dar a volta à crise mantendo o diálogo social", reiterou o ministro da economia.
Os dois ministros, que discursaram também na abertura da primeira edição do Portugal Plus, em Berlim, sublinharam ainda que esta bolsa de contactos "já começou a dar frutos", traduzidos em negócios fechados por empresas portuguesas.
Na bolsa de contactos participaram 16 empresas portuguesas de vários ramos de actividade, e cerca de duas dezenas de firmas que não se deslocaram a Berlim têm também contactos programados com parceiros alemães.
A bolsa de contactos estará também na quinta-feira, em Estugarda, para que as empresas portuguesas possam apresentar-se a potenciais clientes ou parceiros do sul da Alemanha.
Outras duas iniciativas do género marcadas para Essen e Munique foram entretanto anuladas, "por razões logísticas", como explicou à Lusa Bernardo Meyrelles, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, instituição que coordenou esta acção a partir de Lisboa, com o apoio dos governos português e germânico.
"Portugal está a percorrer um caminho extraordinário, e chegou o momento de lhe dar vida económica", acrescentou Roesler.
Convidado pelos jornalistas a comentar o descontentamento que se traduziu nas recentes manifestações, Álvaro Santos Pereira, por seu turno, sublinhou o "espírito de união que tem existido em Portugal", acrescentando que, para ultrapassar as dificuldades atuais "é necessário manter o diálogo social".
"As pessoas estão preocupadas com o seu futuro, o governo mantém o diálogo social, mas só mantendo também a consolidação orçamental e as reformas estruturais conseguiremos sair da crise", disse o ministro luso.
É este conjunto de factores, acrescentou, "que distingue Portugal de outros países da Europa, fomos e seremos capazes de manter a paz social", garantiu Santos Pereira, dando como exemplo o acordo alcançado já depois das manifestações para a reforma do trabalho portuário.
"Portugal vai dar a volta à crise mantendo o diálogo social", reiterou o ministro da economia.
Os dois ministros, que discursaram também na abertura da primeira edição do Portugal Plus, em Berlim, sublinharam ainda que esta bolsa de contactos "já começou a dar frutos", traduzidos em negócios fechados por empresas portuguesas.
Na bolsa de contactos participaram 16 empresas portuguesas de vários ramos de actividade, e cerca de duas dezenas de firmas que não se deslocaram a Berlim têm também contactos programados com parceiros alemães.
A bolsa de contactos estará também na quinta-feira, em Estugarda, para que as empresas portuguesas possam apresentar-se a potenciais clientes ou parceiros do sul da Alemanha.
Outras duas iniciativas do género marcadas para Essen e Munique foram entretanto anuladas, "por razões logísticas", como explicou à Lusa Bernardo Meyrelles, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, instituição que coordenou esta acção a partir de Lisboa, com o apoio dos governos português e germânico.