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Alemanha discute novo pacote de estímulos à economia

O governo alemão reúne-se hoje para discutir um segundo pacote de estímulos, pensados para ajudar a maior economia da Europa a enfrentar uma recessão profunda já anunciada como inevitável.

05 de Janeiro de 2009 às 09:08
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O governo alemão reúne-se hoje para discutir um segundo pacote de estímulos, pensados para ajudar a maior economia da Europa a enfrentar uma recessão profunda já anunciada como inevitável.

A grande coligação alemã, liderada pela chanceler Angela Merkel, começou por aprovar um pacote de ajudas estimado em 31 mil milhões de euros para os próximos dois anos, montante que tem sido criticado como muito modesto. Este segundo pacote de estímulos deverá somar 25 mil milhões ao número anterior.

As linhas mestras do segundo programa de apoios poderão ser conhecidas ainda hoje, mas é improvável que os pormenores sejam divulgados antes de uma segunda reunião agendada para dia 12.

De acordo com o discurso de Ano Novo da chanceler, o segundo programa de estímulos à economia terá como foco principal o investimento em infra-estruturas como estradas e caminhos de ferro, assim como escolas, centros de formação profissional e universidades. Entretanto, os apoios poderão não sair exclusivamente do lado da despesa. Angela Merkel tem-se mostrado relutante em abrir mão das receitas do Estado, mas não estarão excluídos no novo pacote eventuais estímulos fiscais.



Quer Angela Merkel, quer o seu ministro das Finanças, Peer Steinbrueck, deixaram claro nos últimos dias que as novas medidas não deverão comprometer o objectivo de equilibrar do orçamento federal a médio termo.

Horst Seehofer, líder do CSU - aliado tradicional do CDU de Merkel - tornou público que o novo pacote deve ser baseado em três pilares: cortes de impostos, investimentos em infra-estruturas, mas também cortes nas contribuições para a Segurança Social pagas pelos trabalhadores alemães.

O SPD, porém, tem-se oposto aos estímulos de natureza fiscal, por estimar que a tendência dominante dos consumidores será a da poupança, frustrando o aquecimento da economia, desejado por uma medida desta natureza. AL/Reuters

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