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Alemanha e França vão produzir armas em solo ucraniano

Co-produção na Ucrânia acontece numa altura em que as munições das tropas de Kiev estão a acabar e se receia a aproximação dos militares russos.

A dívida soberana de França tem avaliação do rating pela Standard&Poor’s no dia 1 de dezembro.
Denis Balibouse / Reuters
15 de Março de 2024 às 16:40
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A Alemanha e a França, o segundo maior exportador de armas do mundo, vão unir forças e iniciar uma cadeia de produção de armamento em Kiev, numa tentativa de aumentar o poderio militar ucraniano, numa altura em que as tropas estão "desesperadamente" a ficar sem munições, anunciaram esta sexta-feira, segundo a Bloomberg.

O aviso já tinha sido dado um dia antes pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, ao afirmar que "os ucranianos não estão a ficar sem coragem, estão a ficar sem munições", instando a falta de "vontade política" dos Estados-membros da aliança para ajudar o país invadido.

 

Em resposta, esta sexta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, reuniu com Emmanuel Macron, o presidente francês, e com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, para discutir "como podemos apoiar a Ucrânia de forma muito concreta e ainda mais forte".

No mesmo dia, a Comissão Europeia confirmou a atribuição de 500 milhões de euros para a União Europeia aumentar a produção de munições e fornecer urgentemente munições e, se necessário, mísseis à Ucrânia.

 

A falta de armamento de defesa tem alimentado receios de um colapso das tropas de Kiev, aumentando a hipótese do avanço das forças lideradas pelo Presidente Vladimir Putin a solo ucraniano. Enquanto o exército ucraniano luta contra os avanços russos, os três líderes reuniram-se para discutir a melhor estratégia para auxiliar o país invadido há mais de dois anos.

No início de março, o ministro da defesa francês, Sebastien Lecornu, anunciou que a KNDS, um fabricante franco-alemão de tanques de guerra, entre as empresas que vão estabelecer parcerias para produzir equipamentos na Ucrânia. Segundo a Bloomberg, o valor das ações de empresas de defesa cotadas em Paris, como a Airbus e a Safran, estão a negociar em alta com a medida.


Revisto por Marta Velho

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