Notícia
Agravamento do IUC cai esta tarde. PSD critica "maior cambalhota orçamental dos últimos anos"
PS defende que quando a direita argumenta que as propostas dos socialistas são eleitoralistas, isso significa que o "orçamento é bom para as pessoas". Iniciativa Liberal pede "nobel do eleitoralismo" para o PS.
O polémico agravamento do IUC previsto na proposta orçamental para 2024 apresentada pelo Governo deve cair esta tarde por força de uma proposta de alteração apresentada pelo PS. A direita acusa os socialistas de eleitoralismo e de uma "cambalhota" única nos últimos anos. Os socialistas dizem que a "direita ficou sem discurso".
Da bancada parlamentar do PSD, Hugo Carneiro acusou o PS de dar a "maior cambalhota orçamental dos últimos anos" e, como voltariam a fazer outros partidos nas suas intervenções, acusou os socialistas de serem eleitoralistas.
"O Governo propôs, é preciso repetir isto até à exaustão, que houvesse um agravamento do IUC para viaturas e motociclos anteriores a 2007. Mais de 400 mil cidadãos reuniram-se e fizeram uma petição para deitar abaixo esta medida do Governo. E apenas por causa das eleições o PS deu uma cambalhota orçamental", criticou Hugo Carneiro.
André Ventura, do Chega, caracterizou a proposta do PS como a "maior vergonha que o PS fez neste Orçamento do Estado" e diz que esta foi uma decisão eleitoralista promovida pela aproximação de novas eleições legislativas: "Estavam todos de acordo, o ambiente necessitava, o PS estava de acordo, criticava aqueles que criticavam a medida. Mas eis que caiu o Governo, eis que foram marcadas novas eleições e aquilo que era deixou absolutamente de ser. E agora o eleitoralismo do PS de dizer que afinal ponderou melhor [...] O PS só governa para uma coisa, para eleições".
Ainda à direita, a Iniciativa Liberal pediu, com ironia, que fosse atribuído aos socialistas um "prémio nobel do eleitoralismo" e defendeu que se o aumento previsto era de apenas "dois euros por mês" (citando um dos principais argumentos do Executivo), que deveria ser o Estado a pagá-los.
À esquerda, Rui Tavares, do Livre, e Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, acusaram o PS de nada fazer em nome do ambiente, e de utilizar a causa ambiental para justificar a medida "mal feita e mal apresentada" (as palavras são de Rui Tavares) sobre a subida do IUC.
Na resposta, André Pinotes Batista, deputado socialista, argumentou que a "a direita ficou sem discurso", agora que o PS voltou atrás no agravamento do IUC. O deputado não ignorou as críticas que apontam o eleitoralismo das medidas socialistas, mas diz que são críticas que surgem sempre que o "orçamento é bom para as pessoas".
Perante as críticas do Chega, que ironizou sobre a "reflexão em conjunto" do PS para reverter a medida, Pinotes Batista devolveu a acusação insinuando que o partido de Ventura estranha essa justificação, uma vez que, diz, a reflexão conjunta não é hábito na vida interna do Chega.
Da bancada parlamentar do PSD, Hugo Carneiro acusou o PS de dar a "maior cambalhota orçamental dos últimos anos" e, como voltariam a fazer outros partidos nas suas intervenções, acusou os socialistas de serem eleitoralistas.
André Ventura, do Chega, caracterizou a proposta do PS como a "maior vergonha que o PS fez neste Orçamento do Estado" e diz que esta foi uma decisão eleitoralista promovida pela aproximação de novas eleições legislativas: "Estavam todos de acordo, o ambiente necessitava, o PS estava de acordo, criticava aqueles que criticavam a medida. Mas eis que caiu o Governo, eis que foram marcadas novas eleições e aquilo que era deixou absolutamente de ser. E agora o eleitoralismo do PS de dizer que afinal ponderou melhor [...] O PS só governa para uma coisa, para eleições".
Ainda à direita, a Iniciativa Liberal pediu, com ironia, que fosse atribuído aos socialistas um "prémio nobel do eleitoralismo" e defendeu que se o aumento previsto era de apenas "dois euros por mês" (citando um dos principais argumentos do Executivo), que deveria ser o Estado a pagá-los.
À esquerda, Rui Tavares, do Livre, e Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, acusaram o PS de nada fazer em nome do ambiente, e de utilizar a causa ambiental para justificar a medida "mal feita e mal apresentada" (as palavras são de Rui Tavares) sobre a subida do IUC.
Na resposta, André Pinotes Batista, deputado socialista, argumentou que a "a direita ficou sem discurso", agora que o PS voltou atrás no agravamento do IUC. O deputado não ignorou as críticas que apontam o eleitoralismo das medidas socialistas, mas diz que são críticas que surgem sempre que o "orçamento é bom para as pessoas".
Perante as críticas do Chega, que ironizou sobre a "reflexão em conjunto" do PS para reverter a medida, Pinotes Batista devolveu a acusação insinuando que o partido de Ventura estranha essa justificação, uma vez que, diz, a reflexão conjunta não é hábito na vida interna do Chega.