O acampamento na Puerta Del Sol, em Madrid, já provocou uma quebra de 30 milhões de euros no comércio local e a perda de 1500 contratos de trabalho temporários, revela o jornal “El País”. Os empresários exigem ao Ministério do Interior um compromisso escrito que prometa o fim do acampamento.

A Confederação de Comércio Especializado de Madrid (Cocem) entregou, esta manhã, uma carta ao Ministério do Interior a exigir que a administração assuma a responsabilidade pelos danos sofridos por parte dos comerciantes.

Ignacio Lario, membro da associação de comerciantes espanhola APRECA, defende que todos respeitaram o movimento até às eleições, mas agora a situação deixou de ser sustentável. “Todos os dias se ouve que se vai levantar o acampamento, mas eles continuam ali (...) e domingo irá acontecer o mesmo”, diz ao “El País”.

Lembre-se que as eleições municipais ocorreram a 22 de Maio, data em que os acampados declararam ficar mais uma semana. Contudo, a sua presença ainda se mantém na praça espanhola e terça-feira passada voltaram a apontar uma nova data de saída para dia 12 de Junho, domingo.