Notícia
Ásia a caminho de uma "recuperação mais rápida"
O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) reviu hoje em alta as suas previsões de crescimento para o conjunto das economias da região, mostrando-se confiante numa recuperação mais rápida do que a esperada, quer para este ano quer para o próximo
O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) reviu hoje em alta as suas previsões de crescimento para o conjunto das economias da região, mostrando-se confiante numa “recuperação mais rápida” do que a esperada, quer para este ano quer para o próximo.
As novas previsões apontam para que as 14 economias emergentes do leste asiático, onde se encaixam, por exemplo, a China, a Coreia do Sul e Singapura (esta última duramente castigada pela crise financeira), cresçam em média 4,2% neste ano e 6,8% em 2010. Estes valores comparam com 3,6% e 6,5%, respectivamente, antecipados pelo BAD em Setembro.
“O Leste asiático está a recuperar fortemente e as taxas de crescimento no próximo ano deverão mesmo ultrapassar, ainda que ligeiramente, as registadas em 2008 na maioria dos seus países”, sustenta Jong-Wha Lee, economista-chefe do BAD.
No caso da China, as previsões mantiveram-se inalteradas em 8,2% e 8,9% para 2009 e 2010, respectivamente. O Banco prevê ainda que os 45 países asiáticos classificados como estando em fase desenvolvimento façam igualmente melhor do que o esperado, tendo revisto em alta as previsões de crescimento para 4,5% neste ano e 6,6% em 2010.
"Não obstante parecer estarmos numa recessão do tipo ‘V’ (com uma queda acentuada da actividade, seguida de uma rápida e robusta recuperação), é fundamental que as políticas orçamentais e monetárias permaneçam acomodatícias”, adverte Jong-Wha Lee.
“O maior desafio é escolher o momento e o ritmo adequados para retirar progressivamente os estímulos, assegurando que a trajectória de um crescimento sustentado está lançada e evitando, em simultâneo, taxas excessivas de inflação ou défices orçamentais pesados”, acrescenta o economista-chefe do BAD.
As novas previsões apontam para que as 14 economias emergentes do leste asiático, onde se encaixam, por exemplo, a China, a Coreia do Sul e Singapura (esta última duramente castigada pela crise financeira), cresçam em média 4,2% neste ano e 6,8% em 2010. Estes valores comparam com 3,6% e 6,5%, respectivamente, antecipados pelo BAD em Setembro.
No caso da China, as previsões mantiveram-se inalteradas em 8,2% e 8,9% para 2009 e 2010, respectivamente. O Banco prevê ainda que os 45 países asiáticos classificados como estando em fase desenvolvimento façam igualmente melhor do que o esperado, tendo revisto em alta as previsões de crescimento para 4,5% neste ano e 6,6% em 2010.
"Não obstante parecer estarmos numa recessão do tipo ‘V’ (com uma queda acentuada da actividade, seguida de uma rápida e robusta recuperação), é fundamental que as políticas orçamentais e monetárias permaneçam acomodatícias”, adverte Jong-Wha Lee.
“O maior desafio é escolher o momento e o ritmo adequados para retirar progressivamente os estímulos, assegurando que a trajectória de um crescimento sustentado está lançada e evitando, em simultâneo, taxas excessivas de inflação ou défices orçamentais pesados”, acrescenta o economista-chefe do BAD.