Notícia
Economia da China cresce 4,6% no terceiro trimestre de 2024
É o ritmo mais baixo desde meados de 2023 e fica aquém da meta de "cerca de 5%" fixada por Pequim.
18 de Outubro de 2024 às 08:46
A economia da China registou um crescimento homólogo de 4,6% no terceiro trimestre de 2024, o ritmo mais baixo desde meados do ano passado e aquém da meta anual de "cerca de 5%", estabelecida por Pequim.
Segundo os dados difundidos esta sexta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE), o crescimento homólogo da segunda maior economia do mundo entre junho e setembro ficou também abaixo do ritmo de 4,7%, registado no segundo trimestre do ano.
Os dirigentes chineses reconheceram, nas últimas semanas, novos obstáculos para a economia do país e lançaram um pacote de estímulos visando estimular o setor imobiliário, que está mergulhado numa crise há quase três anos, e estimular o consumo.
Em 2023, a China registou uma das taxas de crescimento mais fracas das últimas três décadas (5,2%), longe da expansão meteórica que levou o país ao topo da economia mundial nas últimas décadas.
Em comparação com o trimestre anterior, a economia expandiu-se 0,9% entre junho e setembro, acima do crescimento de 0,7%, registado no trimestre anterior.
Em comunicado, o GNE afirmou que a economia está "geralmente estável" e com "progressos constantes", mesmo face a um "ambiente externo complicado e severo".
Nos primeiros três trimestres, a produção industrial da China aumentou 5,8%, enquanto as vendas a retalho cresceram 3,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, o investimento em imobiliário afundou 10,1% e o valor das vendas de casas novas caiu 22,7%, sublinhando a fraqueza do setor da habitação.
Esta semana, a China informou que as exportações em setembro cresceram 2,4%, em relação ao mesmo período do ano anterior, após um crescimento de 8,7%, em agosto. As importações também foram fracas, com um crescimento de apenas 0,3%, não correspondendo às expectativas dos analistas.
Mas o principal obstáculo à atual recuperação é a persistente crise no setor imobiliário, que foi nas últimas décadas um dos principais motores do crescimento chinês. O setor encontra-se em sérias dificuldades, com os promotores endividados, edifícios inacabados e os preços em queda, mesmo nas grandes cidades.
Na quinta-feira, as autoridades anunciaram que vão aumentar os empréstimos para projetos imobiliários inacabados para o equivalente a mais de 500 mil milhões de euros. Prometeram também facilitar a renovação de um milhão de casas, numa medida destinada a estimular a atividade do setor da construção.
Num contexto de desvalorização do principal ativo das famílias chinesas, a fraca confiança dos consumidores também suscitou pressões deflacionárias.
O índice de preços no consumidor (IPC), o principal indicador da inflação, aumentou 0,4% em setembro, em termos homólogos, menos do que o previsto e um sinal de fraqueza persistente do lado da procura.
Segundo os dados difundidos esta sexta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE), o crescimento homólogo da segunda maior economia do mundo entre junho e setembro ficou também abaixo do ritmo de 4,7%, registado no segundo trimestre do ano.
Em 2023, a China registou uma das taxas de crescimento mais fracas das últimas três décadas (5,2%), longe da expansão meteórica que levou o país ao topo da economia mundial nas últimas décadas.
Em comparação com o trimestre anterior, a economia expandiu-se 0,9% entre junho e setembro, acima do crescimento de 0,7%, registado no trimestre anterior.
Em comunicado, o GNE afirmou que a economia está "geralmente estável" e com "progressos constantes", mesmo face a um "ambiente externo complicado e severo".
Nos primeiros três trimestres, a produção industrial da China aumentou 5,8%, enquanto as vendas a retalho cresceram 3,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, o investimento em imobiliário afundou 10,1% e o valor das vendas de casas novas caiu 22,7%, sublinhando a fraqueza do setor da habitação.
Esta semana, a China informou que as exportações em setembro cresceram 2,4%, em relação ao mesmo período do ano anterior, após um crescimento de 8,7%, em agosto. As importações também foram fracas, com um crescimento de apenas 0,3%, não correspondendo às expectativas dos analistas.
Mas o principal obstáculo à atual recuperação é a persistente crise no setor imobiliário, que foi nas últimas décadas um dos principais motores do crescimento chinês. O setor encontra-se em sérias dificuldades, com os promotores endividados, edifícios inacabados e os preços em queda, mesmo nas grandes cidades.
Na quinta-feira, as autoridades anunciaram que vão aumentar os empréstimos para projetos imobiliários inacabados para o equivalente a mais de 500 mil milhões de euros. Prometeram também facilitar a renovação de um milhão de casas, numa medida destinada a estimular a atividade do setor da construção.
Num contexto de desvalorização do principal ativo das famílias chinesas, a fraca confiança dos consumidores também suscitou pressões deflacionárias.
O índice de preços no consumidor (IPC), o principal indicador da inflação, aumentou 0,4% em setembro, em termos homólogos, menos do que o previsto e um sinal de fraqueza persistente do lado da procura.