Notícia
Banco central da China baixa duas taxas de juro de referência
Esta medida surgiu poucos dias depois de a China ter registado o crescimento trimestral mais fraco em ano e meio, no terceiro trimestre, sublinhando os problemas económicos que o país enfrenta.
21 de Outubro de 2024 às 10:47
O banco central da China anunciou hoje a descida de duas taxas de juro de referência, prosseguindo os esforços para estimular a segunda maior economia mundial, abalada pela crise no imobiliário e falta de confiança dos consumidores.
A taxa referencial de juros (LPR, na sigla em inglês) a um ano, que constitui a referência para as taxas mais vantajosas que os bancos podem oferecer às empresas e às famílias, foi reduzida de 3,35% para 3,1%. A LPR a cinco anos, taxa de referência para o crédito à habitação, foi reduzida de 3,85% para 3,6%.
Estas duas taxas foram reduzidas pela última vez em julho e encontram-se atualmente em níveis historicamente baixos.
Esta medida surgiu poucos dias depois de a China ter registado o crescimento trimestral mais fraco em ano e meio, no terceiro trimestre, sublinhando os problemas económicos que o país enfrenta.
O principal obstáculo à atual recuperação é a persistente crise no setor imobiliário, que foi nas últimas décadas um dos principais motores do crescimento chinês. O setor encontra-se em sérias dificuldades, com promotores endividados, edifícios inacabados e preços em queda, mesmo nas grandes cidades.
Na quinta-feira, as autoridades anunciaram que vão aumentar os empréstimos para projetos imobiliários inacabados para o equivalente a mais de 500 mil milhões de euros. Prometeram também facilitar a renovação de um milhão de casas, numa medida destinada a estimular a atividade do setor da construção.
Num contexto de desvalorização do principal ativo das famílias chinesas, a fraca confiança dos consumidores também suscitou pressões deflacionárias.
O índice de preços no consumidor (IPC), o principal indicador da inflação, aumentou 0,4% em setembro, em termos homólogos, menos do que o previsto e um sinal de fraqueza persistente do lado da procura.
A taxa referencial de juros (LPR, na sigla em inglês) a um ano, que constitui a referência para as taxas mais vantajosas que os bancos podem oferecer às empresas e às famílias, foi reduzida de 3,35% para 3,1%. A LPR a cinco anos, taxa de referência para o crédito à habitação, foi reduzida de 3,85% para 3,6%.
Esta medida surgiu poucos dias depois de a China ter registado o crescimento trimestral mais fraco em ano e meio, no terceiro trimestre, sublinhando os problemas económicos que o país enfrenta.
O principal obstáculo à atual recuperação é a persistente crise no setor imobiliário, que foi nas últimas décadas um dos principais motores do crescimento chinês. O setor encontra-se em sérias dificuldades, com promotores endividados, edifícios inacabados e preços em queda, mesmo nas grandes cidades.
Na quinta-feira, as autoridades anunciaram que vão aumentar os empréstimos para projetos imobiliários inacabados para o equivalente a mais de 500 mil milhões de euros. Prometeram também facilitar a renovação de um milhão de casas, numa medida destinada a estimular a atividade do setor da construção.
Num contexto de desvalorização do principal ativo das famílias chinesas, a fraca confiança dos consumidores também suscitou pressões deflacionárias.
O índice de preços no consumidor (IPC), o principal indicador da inflação, aumentou 0,4% em setembro, em termos homólogos, menos do que o previsto e um sinal de fraqueza persistente do lado da procura.