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O dia num minuto: os despedimentos no Novo Banco, a recusa de Salgado e o aval da Moody's

O Novo Banco vai avançar com um despedimento colectivo. Ricardo Salgado recusa responsabilidades nos prejuízos do banco. E a pergunta para um milhão de euros: os hotéis estão, ou não, cheios em Portugal?

Miguel Baltazar/Negócios
25 de Fevereiro de 2016 às 20:00
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Salgado recusa ser responsável por prejuízos. A defesa de Ricardo Salgado contesta a ideia de que os resultados do Novo Banco, um prejuízo de 980,6 milhões de euros, tenham sido prejudicados pelo legado do Banco Espírito Santo, como argumenta Eduardo Stock da Cunha. "Como é evidente, passado mais de um ano e meio da resolução, o Dr. Ricardo Salgado não pode ser responsabilizado pela gestão do Novo Banco e muito menos pelas consequências da decisão de resolução, que sempre denunciou como um erro", indica um comunicado enviado às redacções esta quinta-feira, 25 de Fevereiro.

Novo Banco vai fazer despedimento colectivo. O Novo Banco vai avançar para um despedimento colectivo. Essa foi a mensagem deixada por Eduardo Stock da Cunha junto da comissão de trabalhadores numa reunião esta quinta-feira, 25 de Janeiro. "No seguimento do plano de reestruturação imposto pela União Europeia e que já se encontra em curso, o banco terá que reduzir, em 2016, cerca de 1000 postos de trabalho, sendo suposto que 500 sejam através do recurso a um despedimento colectivo", assinala a comissão de trabalhadores em comunicado, a que o Negócios teve acesso. Para já, a posição da comissão de trabalhadores, liderada por Carlos Gonçalves, é clara: "Informámos que não aceitamos nem pactuamos, de forma alguma, com despedimentos colectivos no nosso banco". 


Quais os desafios do Novo Banco? O Novo Banco registou perdas de 980,6 milhões de euros em 2015. Maria João Gago, redactora principal do Negócios, explica as razões e fala do plano do banco.


Quais os desafios do Novo Banco depois dos prejuízos de 980,6 milhões?
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O Novo Banco registou perdas de 980,6 milhões de euros em 2015. Maria João Gago, redactora principal do Negócios, explica as razões e fala do plano do banco.





Moody’s valoriza aprovação do OE. A Moody’s vê a aprovação do Orçamento do Estado para 2016 como "positiva para o nível de crédito". Isto porque pressupõe um percurso orçamental mais credível do que a primeira proposta e revela uma real união dos partidos de esquerda. Mas a agência de notação financeira alerta que o crescimento deverá ser inferior ao esperado e, por isso, o défice deverá rondar os 3%. "Acreditamos que o défice orçamental irá acabar por exceder o objectivo do Governo, dadas as nossas previsões de crescimento mais baixas", explica a vice-presidente sénior da agência de "rating", Kathrin Muehlbronner. A Moody’s estima um crescimento do PIB de 1,6%, quando a meta do Executivo é de 1,8%. Desta forma, salienta, "acreditamos que o défice orçamental deverá ficar próximo de 3% do PIB este ano".


Hotéis cheios? Ryanair diz que sim, hoteleiros que não. A Ryanair aconselha os turistas interessados em viajar para Portugal a fazerem as suas reservas até ao final de Fevereiro. Porquê? Há o risco de os hotéis nacionais venderem os últimos quartos disponíveis já em Março. O cenário foi traçado pelo director de marketing da companhia "low cost", Kenny Jacobs. A imprensa internacional pegou no discurso esta quinta-feira, 25 de Fevereiro, e diz mesmo que "Espanha e Portugal estão a vender como bolinhos quentes". Ao Negócios, a presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) descarta este cenário de hotéis cheios. Tendo em conta os dados disponíveis, "não confirmo que Julho e Agosto estejam cheios", explicou Cristina Siza Vieira.

Regulador chumba plano da REN. O regulador para o sector da energia chumbou o plano de investimentos da Rede Eléctrica Nacional REN para a rede nacional de transporte de electricidade (RNT). O parecer para o Plano de Desenvolvimento e Investimento na Rede de Transporte de Electricidade para o período 2016-2025 (PDIRT) foi revelado esta quinta-feira, 25 de Fevereiro. Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o montante total de investimento de 1.165 milhões de euros previstos no plano "continua a parecer desajustado face à evolução ocorrida e prevista do consumo e da ponta de utilização da RNT". Simultaneamente, aponta a "excelente qualidade de serviço e a inexistência de constrangimentos estruturais da RNT".


Projecto editorial do Negócios vence concurso da Google. Um projecto editorial do Negócios está entre os seis portugueses que venceram o concurso europeu lançado pela Google para dinamizar projectos inovadores de media digital. Com a Digital News Initiative (DNI) a Google pretende apoiar o sector dos media por via da tecnologia e da inovação. Foi um concurso aberto "a todos os envolvidos na indústria europeia de notícias no ambiente digital – grandes, pequenos, estabelecidos ou estreantes", como explicou a Google. Nesta primeira ronda lançada em Abril, a Google atribuiu 27 milhões de euros de financiamento a 128 projectos candidatos ao DNI e que resultou numa parceria com 11 grupos de media.

Leu-se menos em Portugal. A venda de livros em Portugal caiu em 2015. De acordo com a GfK, que monitoriza a indústria literária em vários países europeus e no Brasil, foram comercializados em Portugal mais de 12,5 milhões de livros no ano passado, um decréscimo de 3% face a 2014. As vendas, a nível nacional, atingiram um total de 147 milhões de euros. De acordo com a análise da GfK, os dois títulos que dominaram o mercado literário a nível mundial foram "As Cinquenta Sombras de Grey", de E.L James, e "A Rapariga no Comboio" de Paula Hawkins.

 


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