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18% dos residentes em Portugal em risco de pobreza

De acordo com o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2006 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 18 % da população residente em Portugal encontrava-se em situação de risco de pobreza naquele ano, o que significa uma redução fac

15 de Janeiro de 2008 às 15:26
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De acordo com o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2006 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 18 % da população residente em Portugal encontrava-se em situação de risco de pobreza naquele ano, o que significa uma redução face aos dois anos anteriores. Em 2005, esta percentagem era de 19% e em 2004 era de 20%.

Neste inquérito, a taxa de risco de pobreza diz respeito à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto equivalente inferiores a 4.386 euros no ano anterior, ou seja, cerca de 366 euros por mês.

"A distribuição dos rendimentos caracterizava-se por uma acentuada desigualdade: o rendimento dos 20% da população com maior rendimento era 6,8 vezes o rendimento dos 20% da população com menor rendimento (6,9 nos dois anos anteriores)", refere o INE que acrescenta que, tal como em 2005, o impacto das transferências sociais (excluindo pensões) na descida da taxa de risco de pobreza em 2006 foi de 7 pontos percentuais.

Quanto ao sexo, as taxas de risco de pobreza eram superiores para as mulheres, nos três últimos anos analisados, sendo de 19% em 2006 face a 18% para os homens. Também neste três anos foram os idosos e os indivíduos com menos de 18 anos a registar as maiores taxas neste risco.

O risco de pobreza para a população desempregada era de 31%, enquanto o risco para a população empregada era de 11%.

"Considerando apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 40% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2006 (41% em 2005)", afirma o INE.

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