Notícia
Convento de São Francisco em Coimbra vai reabrir para a cultura
Na próxima sexta-feira, 8 de Abril, reabre o Convento de São Francisco em Coimbra, com uma programação cultural.
A carregar o vídeo ...
04 de Abril de 2016 às 19:27
O Convento São Francisco, investimento de 42 milhões de euros, reabre na sexta-feira e com 12 mil metros quadrados para programação cultural e um auditório de 1.125 lugares quer alterar a vida e dinâmica de Coimbra e da região Centro.
Já foi casa de frades e uma fábrica de lanifícios. Agora, reabre ao público como centro de convenções e espaço cultural: o espaço tem capacidade para, em simultâneo, receber 5.000 pessoas nas suas diferentes salas e auditórios.
O equipamento está dividido em três componentes, todas elas interligadas: a Igreja de São Francisco, o convento e o auditório - "a parte nova" -, afirma o presidente da Câmara, Manuel Machado.
Neste novo espaço municipal da cidade, encontra-se uma relação entre "o património antigo", de estilo maneirista coimbrão, e "a arquitectura contemporânea", que tem a assinatura de Carrilho da Graça no convento e grande auditório, e de Gonçalo Byrne na intervenção na igreja, realça o autarca.
A coqueluche do São Francisco é o grande auditório, com 1.125 lugares (lotação próxima da Casa da Música).
O auditório tem um fosso para orquestra sinfónica, seis cabines para tradução simultânea, uma boca de cena de 18 metros, condições "acústicas ímpares e uma relação com o palco quase única em Portugal" devido à distância reduzida entre o último espectador e a frente de palco, conta o consultor João Aidos.
Na entrada do convento, o corredor pode levar o visitante até a um espaço de boas-vindas, "Welcome Center", que servirá como "centro de interpretação da memória da cidade" - uma espécie de ponto de partida para turistas que passem por Coimbra, explica Manuel Machado.
Nos dois pisos superiores do Convento, os espaços, dotados de várias salas polivalentes, estarão mais focados para a realização de conferências e eventos, havendo no segundo piso um salão que tanto pode servir para congressos como para área expositiva para as artes plásticas e visuais.
Já a Igreja de São Francisco, com um pé-direito de quase 30 metros, pode receber até 600 pessoas e terá seis quartos e uma cozinha para residências artísticas no piso superior.
Neste novo equipamento da cidade, há ainda um restaurante, um café-concerto, um pátio interior com esplanada, uma praça frontal e vários estúdios de ensaio, contando com 1.600 metros quadrados de espaço expositivo.
Com tantas valências, é possível, num mesmo momento, estarem "quatro escolas a ver uma exposição no 2.º andar do convento, estar a acontecer um concerto na Igreja para um outro público e haver uma conferência ou um outro espectáculo no grande auditório", realça João Aidos, o consultor para a programação.
Seis anos volvidos desde a consignação da obra, o Convento São Francisco ganha vida, mas os equipamentos que serão concessionados estão por abrir (café, livraria e outros), o "Welcome Center" também e as obras ainda decorrem no estacionamento e na igreja.
"Neste momento, é o arranque. É não queremos perder mais tempo", sublinha Manuel Machado.
O autarca olha para todo este equipamento como um "dos mais importantes" de Portugal. Por isso, quer que este tenha relevância em termos económicos, culturais e turísticos não apenas para Coimbra, mas para a região e para o país.
As intenções e os projectos anunciados para este espaço já foram muitos. Nos anos 1990, a Câmara de Coimbra (Manuel Machado liderou a autarquia entre 1989 e 2001 e regressou em 2013) falou em criar um espaço hoteleiro e cultural, depois um Palácio de Congressos e até um World Trade Center operacional.
Os projectos não chegaram a ver a luz do dia, e apenas em 2010 foi consignada a obra, que originalmente estaria orçada em 23 milhões de euros.
O Convento São Francisco tem uma equipa de cerca de 40 pessoas, entre técnicos da Câmara e pessoal especializado contratado, contando com um orçamento "provisório" de 1,5 milhões de euros para funcionamento e programação.
Já foi casa de frades e uma fábrica de lanifícios. Agora, reabre ao público como centro de convenções e espaço cultural: o espaço tem capacidade para, em simultâneo, receber 5.000 pessoas nas suas diferentes salas e auditórios.
Neste novo espaço municipal da cidade, encontra-se uma relação entre "o património antigo", de estilo maneirista coimbrão, e "a arquitectura contemporânea", que tem a assinatura de Carrilho da Graça no convento e grande auditório, e de Gonçalo Byrne na intervenção na igreja, realça o autarca.
A coqueluche do São Francisco é o grande auditório, com 1.125 lugares (lotação próxima da Casa da Música).
O auditório tem um fosso para orquestra sinfónica, seis cabines para tradução simultânea, uma boca de cena de 18 metros, condições "acústicas ímpares e uma relação com o palco quase única em Portugal" devido à distância reduzida entre o último espectador e a frente de palco, conta o consultor João Aidos.
Na entrada do convento, o corredor pode levar o visitante até a um espaço de boas-vindas, "Welcome Center", que servirá como "centro de interpretação da memória da cidade" - uma espécie de ponto de partida para turistas que passem por Coimbra, explica Manuel Machado.
Nos dois pisos superiores do Convento, os espaços, dotados de várias salas polivalentes, estarão mais focados para a realização de conferências e eventos, havendo no segundo piso um salão que tanto pode servir para congressos como para área expositiva para as artes plásticas e visuais.
Já a Igreja de São Francisco, com um pé-direito de quase 30 metros, pode receber até 600 pessoas e terá seis quartos e uma cozinha para residências artísticas no piso superior.
Neste novo equipamento da cidade, há ainda um restaurante, um café-concerto, um pátio interior com esplanada, uma praça frontal e vários estúdios de ensaio, contando com 1.600 metros quadrados de espaço expositivo.
Com tantas valências, é possível, num mesmo momento, estarem "quatro escolas a ver uma exposição no 2.º andar do convento, estar a acontecer um concerto na Igreja para um outro público e haver uma conferência ou um outro espectáculo no grande auditório", realça João Aidos, o consultor para a programação.
Seis anos volvidos desde a consignação da obra, o Convento São Francisco ganha vida, mas os equipamentos que serão concessionados estão por abrir (café, livraria e outros), o "Welcome Center" também e as obras ainda decorrem no estacionamento e na igreja.
"Neste momento, é o arranque. É não queremos perder mais tempo", sublinha Manuel Machado.
O autarca olha para todo este equipamento como um "dos mais importantes" de Portugal. Por isso, quer que este tenha relevância em termos económicos, culturais e turísticos não apenas para Coimbra, mas para a região e para o país.
As intenções e os projectos anunciados para este espaço já foram muitos. Nos anos 1990, a Câmara de Coimbra (Manuel Machado liderou a autarquia entre 1989 e 2001 e regressou em 2013) falou em criar um espaço hoteleiro e cultural, depois um Palácio de Congressos e até um World Trade Center operacional.
Os projectos não chegaram a ver a luz do dia, e apenas em 2010 foi consignada a obra, que originalmente estaria orçada em 23 milhões de euros.
O Convento São Francisco tem uma equipa de cerca de 40 pessoas, entre técnicos da Câmara e pessoal especializado contratado, contando com um orçamento "provisório" de 1,5 milhões de euros para funcionamento e programação.