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Cerimónias fúnebres de Pedro Sobral decorrem esta segunda-feira na Basílica da Estrela

Pedro Sobral morreu no sábado de manhã, aos 51 anos, na sequência de um atropelamento na Avenida da Índia, Lisboa, onde circulava de bicicleta.

O cancelamento na literatura é um fenómeno de vagas. Os livros sempre foram incómodos, diz Pedro Sobral, presidente da APEL. Não é por acaso que as primeiras coisas que os grandes regimes totalitários fazem “é queimar livros”.
Miguel Baltazar
22 de Dezembro de 2024 às 13:39
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As cerimónias fúnebres de Pedro Sobral, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que morreu no sábado, vítima de atropelamento em Lisboa, decorrem na segunda-feira, na Basílica da Estrela.

"A APEL informa que as cerimónias fúnebres do seu Presidente, Pedro Sobral, têm lugar amanhã, dia 23 de dezembro, na Basílica da Estrela, em Lisboa. O velório decorre a partir das 15:00, com missa às 17:00. A saída para crematório, momento reservado exclusivamente à família, será pelas 18:00", lê-se na nota divulgada hoje pela APEL.

Pedro Sobral morreu no sábado de manhã, aos 51 anos, na sequência de um atropelamento na Avenida da Índia, Lisboa, onde circulava de bicicleta.

Pedro Sobral era licenciado em Economia e em Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa, tendo frequentado o Programa de Gestão Geral na Harvard Business School, nos Estados Unidos.

Com um percurso inicial na área financeira e de consultoria, foi nomeado, em 2004, diretor de Marketing e Vendas no Grupo Almedina.

Em 2008, entrou no Grupo Leya, como diretor de Marketing e Conteúdo Digital, mais tarde como coordenador da Divisão Editorial e, por fim, administrador das Edições Gerais do grupo.

Administrador das Edições Gerais do Grupo Leya, Pedro Sobral foi nomeado em 2021 presidente da APEL, cargo que ocupava até ao presente, depois de três anos como vice-presidente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e várias editoras livreiras, lamentaram publicamente a morte de Pedro Sobral, recordando o seu papel em defesa dos livros e da leitura.

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