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Veja no mapa como está o risco no seu concelho e quantos casos precisa ter para cada escalão

A atualização da lista de concelhos em risco divulgada pelo Governo no sábado passa a dividir os municípios em quatro escalões de risco. Veja em qual dos níveis está o seu concelho e quantos casos tem de registar para ser colocado em cada escalão.

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(No mapa pode ver não só o nível de risco de cada concelho mas também quantos casos cada município tem de registar nos últimos 14 dias para cada um dos escalões, tendo em conta a população do concelho)

Os concelhos passam a ser agrupados em quatro níveis de risco de propagação da pandemia: "moderado", "elevado", "muito elevado" e "extremo". 

A nova escala de risco revelada pelo Governo no sábado tem por base os critérios do Centro Europeu de Controlo de Doenças (CECD), que define como risco moderado os territórios com menos de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Com 240 e menos de 480 casos o concelho é considerado de risco elevado, enquanto os municípios com 480 ou mais casos e menos de 960 são classificados como de risco muito elevado. Por fim, quando são registados 960 ou mais casos por 100 mil residentes o nível é de risco extremo.

A lista divulgada pelo Governo no sábado coloca 95 municípios em risco moderado, 86 em risco elevado, 80 em muito elevado e 47 em risco extremo.

Dos 47 concelhos onde a situação é mais grave, o número de casos ocorridos em 14 dias varia bastante, uma vez que têm grandes diferenças de população.

Por exemplo, o município alentejano do Crato apenas necessitou de 31 novos casos em 14 dias para ser colocado no nível de risco mais elevado. Isto porque a sua população é de 3.129 habitantes, segundo a mais recente estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Mas em 10 concelhos de risco extremo - Santa Maria da Feira, Barcelos, Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia - são necessários mais de um milhar de contágios em duas semanas.

O mapa mostra ainda que a situação mais grave é no distrito do Porto, onde dos 18 concelhos 17 estão em risco extremo e Baião encontra-se em risco muito elevado. 

O distrito de Braga conta com 10 concelhos em risco extremo e o de Aveiro tem oito municípios nesse patamar.

Além dos Açores e Madeira, onde todos os municípios estão em risco moderado, o distrito de Beja também tem quase todos os concelhos no nível de risco mais baixo, sendo as exceções Cuba e Serpa, que têm risco elevado.

O distrito de Faro também não tem qualquer município nos dois níveis de risco mais graves: 10 concelhos têm risco moderado e seis têm risco elevado.

E o distrito de Lisboa contrasta com o do Porto ao não ter qualquer concelho em risco extremo. Dos 16 concelhos, um - a Lourinhã - está em risco moderado, seis em risco elevado e nove em risco muito elevado.

Pelo menos 14 concelhos com mais de mil casos em duas semanas
Tendo em conta o escalão de risco e a sua população existem pelo menos 14 municípios que registaram mais de mil novos casos nos 14 dias considerados para o cálculo - presumivelmente entre 5 e 18 de novembro.

Tendo em conta o número de casos necessários para serem classificados como estando em risco extremo os concelhos de Barcelos, Braga, Gondomar, Guimarães, Maia, Matosinhos, Porto, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Famalicão e Vila Nova de Gaia registaram mais de mil casos no período utilizado para o cálculo do respetivo escalão de risco. Destes, o Porto (pelo menos 2.080) e Vila Nova de Gaia (2.885) tiveram mesmo de superar os dois mil novos contágios.

Há ainda quatro municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que, apesar de estarem em risco muito elevado, registaram mais de mil novos casos: Cascais (pelo menos 1.026), Lisboa (2.446), Loures (1.026) e Sintra (1.879). 

Mas os concelhos com mais de mil novas infeções nos 14 dias considerados poderá ser bem maior, uma vez que, por exemplo, Odivelas - classificado de risco muito elevado - poderá ter registado entre 777 e 1553 novos casos e Valongo - que se encontra em risco extremo - terá somado 936 ou mais casos.

E, nos 14 dias entre 28 de outubro e 10 de novembro, Paços de Ferreira registou 2.098 novos casos, sendo que para ser de risco extremo - a classificação em que se encontra - bastariam 545 contágios. Também Lousada registou naquele período 1.572 novas infeções, quando seriam suficientes 449 para ser de risco extremo.

Nos 14 dias findos a 10 de novembro foram 18 os concelhos com mais de mil novos casos, dos quais seis com mais de dois mil. Lisboa, que é o município mais populoso do país, registou o maior número: 2.935. Seguiram-se Guimarães (2.873), Vila Nova de Gaia (2.638), Porto (2.489), Paços de Ferreira (2.098) e Matosinhos (2.052).

AS MEDIDAS QUE ENTRAM EM VIGOR A 24 DE NOVEMBRO:

Todos os concelhos:

 

- Proibição de circulação entre concelhos nos seguintes períodos:

Entre as 23h00 de 27 de novembro e as 5h00 de 2 de dezembro;

Entre as 23h00 de 4 de dezembro e as 5h00 de 9 de dezembro;

 

- Tolerância de Ponto e suspensão da atividade letiva e apelo à dispensa de trabalhadores do setor privado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro;

 

- Uso obrigatório de máscara nos locais de trabalho


Concelhos de risco elevado (mais de 240 casos): 


- Manutenção da proibição de circulação na via pública entre as 23h e as 5h

- Ações de fiscalização do cumprimento de teletrabalho obrigatório

- Manutenção dos horários de encerramento: Estabelecimentos comerciais encerram às 22h

- Restaurantes e equipamentos culturais encerram às 22h30

Concelhos de risco muito elevado e extremamente elevado (>480 casos): 


- Sábados, domingos e feriados de 1 e 8 dezembro: Proibição de circulação na via pública e encerramento de estabelecimentos comerciais entre as 13h e as 5h

- Vésperas de feriado (30 de novembro e 7 dezembro): Encerramento dos estabelecimentos comerciais a partir das 15h


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