Notícia
Rui Rio lamenta que não se possa fazer um confinamento como em março e abril
Líder do PSD considera que situação da pandemia em Portugal é "substancialmente mais grave do que aquilo que era em março", mas diz que economia não suporta um novo confinamento. Partidos são ouvidos hoje pelo primeiro-ministro.
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O líder do PSD considera que a situação epidemiológica em Portugal é "substancialmente mais grave do que aquilo que era em Março". As declarações foram feitas depois de uma reunião de duas horas com o primeiro-ministro.
Rui Rio acredita que Portugal vai "rapidamente chegar a ultrapassar os quatro e os cinco mil casos por dia", caso não sejam tomadas medidas. Por essa razão, diz que apoia as medidas que o Executivo se prepara para anunciar, as quais terão uma incidência local, e não uma abrangência nacional.
"Esta medida que está em cima da mesa de monitorizar concelho a concelho e ir apertando as medidas em função do estado sanitário do concelho, parece-me uma medida ajuizada", refletiu o social-democrata.
Rui Rio defende também o regresso do Estado de Emergência, tranquilizando no entanto os portugueses: "As pessoas pensam que o Estado de Emergência, se for decretado, é para acontecer agora a mesma coisa que aconteceu em março e abril, que é pura e simplesmente o país fechar. Há muitas pessoas que estão contra isto. Escusam de ter medo porque não será assim. Mas devia ser. Infelizmente não será, não pode por força da economia nacional. Mas devia ser."
Apesar de estar ao lado do Governo no combate à pandemia, rejeitando tirar partido político da situação, Rio afirma que não vai passar "carta branca para tudo e mais alguma coisa".
O líder do PSD aproveitou também a ocasião para criticar o que se passou esta quinta-feira na Nazaré, quando milhares de pessoas se concentraram nas arribas da Praia Norte para assistir às ondas gigantes e aos surfistas, alertando que as "pessoas estão a pôr em risco a sua própria saúde e a pôr em risco os outros e, em alguns casos, a saúde de terceiros e até de quartos."
Os partidos políticos com assento parlamentar são recebidos hoje pelo pirmeiro-ministro, António Costa, para discutir a evolução da pandemia em Portugal, antes do conselho de ministros extraordinário marcado para este sábado.
(Atualizado às 12h30)
Rui Rio acredita que Portugal vai "rapidamente chegar a ultrapassar os quatro e os cinco mil casos por dia", caso não sejam tomadas medidas. Por essa razão, diz que apoia as medidas que o Executivo se prepara para anunciar, as quais terão uma incidência local, e não uma abrangência nacional.
Rui Rio defende também o regresso do Estado de Emergência, tranquilizando no entanto os portugueses: "As pessoas pensam que o Estado de Emergência, se for decretado, é para acontecer agora a mesma coisa que aconteceu em março e abril, que é pura e simplesmente o país fechar. Há muitas pessoas que estão contra isto. Escusam de ter medo porque não será assim. Mas devia ser. Infelizmente não será, não pode por força da economia nacional. Mas devia ser."
Apesar de estar ao lado do Governo no combate à pandemia, rejeitando tirar partido político da situação, Rio afirma que não vai passar "carta branca para tudo e mais alguma coisa".
O líder do PSD aproveitou também a ocasião para criticar o que se passou esta quinta-feira na Nazaré, quando milhares de pessoas se concentraram nas arribas da Praia Norte para assistir às ondas gigantes e aos surfistas, alertando que as "pessoas estão a pôr em risco a sua própria saúde e a pôr em risco os outros e, em alguns casos, a saúde de terceiros e até de quartos."
Os partidos políticos com assento parlamentar são recebidos hoje pelo pirmeiro-ministro, António Costa, para discutir a evolução da pandemia em Portugal, antes do conselho de ministros extraordinário marcado para este sábado.
(Atualizado às 12h30)