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PS admite desconfinar já para a semana

Depois da reunião com o Presidente da República, o PS mostrou-se preocupado com as novas variantes que têm surgido na Europa mas considera que existem condições para começar a desconfinar já na próxima semana.

Amanhã será votado no Parlamento o novo estado de emergência Tiago Petinga / Lusa
10 de Março de 2021 às 18:44
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O Partido Socialista prefere um plano de desconfinamento gradual e regionalizado mas prefere "aguardar pela discussão que ocorrerá amanhã em conselho de ministros" antes de arriscar naqueles que podem ser os primeiros setores a abrir, mas admite que "há condições para iniciar o processo lento, gradual e rigoroso de desconfinamento".

Aos jornalistas, José Luís Carneiro defendeu que "o período de desconfinamento deve seguir-se de uma avaliação criteriosa e adotar medidas mais rigorosas no período da Páscoa" que se baseiem numa "maior rigidez no controlo de movimentos dos cidadãos" para impedir que se percam os avanços até lá alcançados.

Amanhã será votado o novo estado de emergência com uma proposta de plano de desconfinamento em mãos, mas ainda não se sabe quais vão ser os primeiros setores a reduzir as medidas restritivas. O socialista defende que estas devem ser direcionadas por três indicadores - a incidência, o Rt, e a utilização de cuidados intensivos -, e que é em função deles que se devem "aceitar as decisões políticas e as medidas adotadas", rejeitando avançar o que abrirá primeiro. 

Quanto à 'banalização' do estado de emergência desde que a pandemia começou, o socialista deixa as decisões para o futuro, "quando a pandemia passar", e admite que "possa ser avaliado um outro enquadramento legal para fazer face a circunstâncias desta natureza". Para já, o PS acredita que o país deve utilizar os mesmos mecanismos.

José Luís Carneiro mostrou-se também preocupado com "variantes novas a aparecer na Europa que não foram tidas em consideração na última analise feita no Infarmed e que têm grande incidência em países europeus", podendo atrasar o levantar das medidas. Ainda assim, admite que "a manterem-se os indicadores, há condições para iniciar o processo lento, gradual e rigoroso de desconfinamento".
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