Notícia
Portugal "não alcança" a lógica da retirada da lista verde do Reino Unido
Através do Twitter, o Ministério dos Negócios Estrangeiros já reagiu à decisão do Reino Unido, que retirou Portugal da lista verde de destinos considerados seguros.
"Tomámos nota da decisão britânica de retirar Portugal da 'lista verde' de viagens, uma decisão cuja lógica não se alcança." É desta forma que o Ministério dos Negócios Estrangeiros reage à decisão do Reino Unido, que esta tarde confirmou a saída de Portugal da lista verde.
"Portugal continua a realizar o seu plano de desconfinamento, prudente e gradual, com regras claras para a segurança dos que aqui residem ou nos visitam", sublinha o ministério de Augusto Santos Silva.
O país passa a integrar a lista âmbar, que exige um teste negativo à covid-19 antes de embarcar de regresso ao Reino Unido e ainda uma quarentena durante à chegada. A medida tem efeitos a partir das 4 horas desta terça-feira, dia 8 de junho.
Portugal figurou na lista britânica durante 17 dias. Com a entrada na lista anunciada no início de maio, Portugal, que é um dos destinos turísticos mais populares entre os britânicos, viu disparar as reservas de viagens. O facto de outros destinos populares, como Espanha ou a Grécia, também estarem fora da lista que dispensa quarentena, impulsionou as reservas para estadias em Portugal.
O Reino Unido não adicionou nenhum país à lista verde esta quinta-feira, mas incluiu sete destinos na chamada lista vermelha, que antes figuravam na lista âmbar: Afeganistão, Bahrain, Costa Rica, Egito, Sri Lanka, Sudão e Trinidade e Tobago.
Ações de empresas de turismo caíram
Após a imprensa britânica avançar que Portugal poderia sair da lista verde, as ações de empresas ligadas ao turismo, como a aviação e a hotelaria, começaram a cair. O setor do turismo e lazer terminou a sessão desta quinta-feira na Europa a tombar 1,6%.
Os operadores turísticos e as companhias aéreas, como a easyJet ou a Ryanair viram os títulos cair. As ações da easyJet chegaram a cair cerca de 6%, para mínimos de abril, tendo fechado a sessão com perdas de 5,08% para as 9,5920 libras. Já os títulos da Ryanair chegaram a cerca de 3,5%, tendo fechado a sessão a depreciar 0,26%, nos 17,10 euros.
"Portugal continua a realizar o seu plano de desconfinamento, prudente e gradual, com regras claras para a segurança dos que aqui residem ou nos visitam", sublinha o ministério de Augusto Santos Silva.
Esta quinta-feira, o Governo britânico confirmou a saída de Portugal da lista verde do Reino Unido, onde figuram os destinos considerados seguros, que dispensam a quarentena de 10 dias no regresso ao país. Desde o início da manhã que a imprensa britânica avançava a saída de Portugal da lista.Tomamos nota da decisão britânica de retirar Portugal da “lista verde” de viagens, uma decisão cuja lógica não se alcança. Portugal continua a realizar o seu plano de desconfinamento, prudente e gradual, com regras claras para a segurança dos que aqui residem ou nos visitam.
— N Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) June 3, 2021
O país passa a integrar a lista âmbar, que exige um teste negativo à covid-19 antes de embarcar de regresso ao Reino Unido e ainda uma quarentena durante à chegada. A medida tem efeitos a partir das 4 horas desta terça-feira, dia 8 de junho.
Portugal figurou na lista britânica durante 17 dias. Com a entrada na lista anunciada no início de maio, Portugal, que é um dos destinos turísticos mais populares entre os britânicos, viu disparar as reservas de viagens. O facto de outros destinos populares, como Espanha ou a Grécia, também estarem fora da lista que dispensa quarentena, impulsionou as reservas para estadias em Portugal.
O Reino Unido não adicionou nenhum país à lista verde esta quinta-feira, mas incluiu sete destinos na chamada lista vermelha, que antes figuravam na lista âmbar: Afeganistão, Bahrain, Costa Rica, Egito, Sri Lanka, Sudão e Trinidade e Tobago.
Ações de empresas de turismo caíram
Após a imprensa britânica avançar que Portugal poderia sair da lista verde, as ações de empresas ligadas ao turismo, como a aviação e a hotelaria, começaram a cair. O setor do turismo e lazer terminou a sessão desta quinta-feira na Europa a tombar 1,6%.
Os operadores turísticos e as companhias aéreas, como a easyJet ou a Ryanair viram os títulos cair. As ações da easyJet chegaram a cair cerca de 6%, para mínimos de abril, tendo fechado a sessão com perdas de 5,08% para as 9,5920 libras. Já os títulos da Ryanair chegaram a cerca de 3,5%, tendo fechado a sessão a depreciar 0,26%, nos 17,10 euros.