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Portugal mantém suspensão dos voos do Brasil e Reino Unido

Até final de março só são permitidos voos humanitários ou de repatriamento com origem nos aeroportos brasileiros e britânicos. SEF já detetou 683 passageiros chegados a Lisboa, Porto e Faro após escala noutros países.

Os aeroportos portugueses tiveram menos 69,6% de passageiros em 2020.
Miguel Baltazar
15 de Março de 2021 às 11:28
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O Governo português decidiu manter suspensos até 31 de março todos os voos comerciais ou privados dos aeroportos ou aeródromos de Portugal continental, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido. A restrição é justificada pelas duas variantes mais contagiosas do coronavírus.

 

O Ministério da Administração Interna ressalva que "apenas são permitidos os voos de natureza humanitária, para repatriamento de cidadãos nacionais, da União Europeia e de países associados ao Espaço Schengen, e seus familiares, bem como de cidadãos nacionais de países terceiros com residência legal em território nacional".

 

Numa nota divulgada esta segunda-feira, 15 de março, as autoridades nacionais lembram que, com a exceção das crianças com menos de dois anos de idade, todos estes passageiros têm de apresentar um testes PCR com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque.

 

Além disso, o despacho publicado em Diário da República prevê que têm de cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias (no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde) ou então "aguardar pelo voo de ligação aos respetivos países em local próprio no interior do aeroporto".

O Ministério tutelado por Eduardo Cabrita sublinha que estas regras se aplicam igualmente aos passageiros de voos com origem inicial no Reino Unido ou no Brasil, que tenham feito escala noutros países cujo tráfego aéreo com Portugal está aberto. 

Até 12 de março, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) já comunicou às autoridades de saúde a chegada nestas circunstâncias de 549 e 134 pessoas provenientes do Brasil e do Reino Unido, respetivamente.

 

Teste sempre, isolamento às vezes

 

A apresentação de um teste negativo à covid-19 é uma exigência em todos os voos que estão autorizados para o território continental português. E quem chega de países com mais de 500 casos por 100 mil habitantes tem de ficar isolado durante 14 dias, "exceto para viagens essenciais cujo período de permanência em território nacional, atestado por bilhete de regresso, não exceda as 48h".

 

Se chegarem a Portugal sem o comprovativo de realização do teste para despiste da infeção pelo novo coronavírus, os passageiros têm de o realizar no interior do aeroporto, suportando esse custo, ficando retidos nas instalações até sair o resultado.

No que toca ao controlo de pessoas nas fronteiras terrestres e fluviais, o Executivo socialista informou também esta manhã que vai continuar até 6 de abril devido à situação epidemiológica em Portugal e Espanha, mantendo-se os pontos de passagem autorizados (PPA) e os horários estabelecidos no período anterior.

370 portugueses impedidos de viajar durante o autoconfinamento Entre 31 de janeiro e 12 de março, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras controlou nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro um total de 81.702 passageiros (1.502 voos) Provenientes de países da União Europeia e do Espaço Schengen, sendo que 817 não apresentavam comprovativo de realização de teste. Tal como 120 dos 22.187 pessoas que chegaram em 279 novos com origem em países terceiros. Já no âmbito da medida de autoconfinamento dos cidadãos portugueses em território continental, que terminou este domingo, 14 de março, a PSP verificou os motivos da viagem de 216.707 passageiros nos três aeroportos de Portugal continental, tendo impedido 370 pessoas de viajar.
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