Notícia
OMC avisa que se avizinha uma crise económica pior do que a de 2008
O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) considerou hoje que o mundo se está a encaminhar para uma crise económica pior que a de 2008, para a qual se deve preparar com colaboração internacional e mercados abertos.
26 de Março de 2020 às 10:52
As projeções mais recentes sobre o impacto da pandemia predizem uma recessão acompanhada de perda de empregos pior do que a registada na crise financeira de há 12 anos", sublinhou o responsável da OMC, Roberto Azevedo, numa mensagem gravada a partir de casa e divulgada na Internet pelos canais oficiais da OMC.
"A covid-19 ameaça as vidas de milhões de pessoas no mundo e ainda que, acima de tudo seja uma crise da saúde, a pandemia também terá um inevitável impacto na economia, no comércio, nos empregos e no bem-estar", defendeu o diretor-geral da OMC.
Roberto Azevedo sublinhou que muitos governos estão a introduzir medidas de estímulo orçamental e monetário que aumentarão as defesas face à recessão, mas ao mesmo tempo é necessária "uma resposta global para uma pandemia global".
"Nenhum país é auto suficiente, por muito poderoso ou avançado que esteja", sublinhou, numa alusão à necessidade do mercado internacional se manter aberto em momentos de dificuldades.
O comércio "é o que permite uma produção eficiente e o abastecimento de bens e serviços básicos, tais como equipamento médico, alimentos e fontes de energia", sublinhou o responsável num momento em que muitos países reduziram ou proibiram as exportações de equipamento sanitário, por receio de aumento do preço do mesmo nas suas redes de saúde à beira do colapso.
A OMC foi uma das primeiras agências internacionais com sede em Genebra que registou casos de coronavírus entre os seus trabalhadores, que obrigou a reduzir ao mínimo a sua atividade desde o início deste mês.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.
"A covid-19 ameaça as vidas de milhões de pessoas no mundo e ainda que, acima de tudo seja uma crise da saúde, a pandemia também terá um inevitável impacto na economia, no comércio, nos empregos e no bem-estar", defendeu o diretor-geral da OMC.
"Nenhum país é auto suficiente, por muito poderoso ou avançado que esteja", sublinhou, numa alusão à necessidade do mercado internacional se manter aberto em momentos de dificuldades.
O comércio "é o que permite uma produção eficiente e o abastecimento de bens e serviços básicos, tais como equipamento médico, alimentos e fontes de energia", sublinhou o responsável num momento em que muitos países reduziram ou proibiram as exportações de equipamento sanitário, por receio de aumento do preço do mesmo nas suas redes de saúde à beira do colapso.
A OMC foi uma das primeiras agências internacionais com sede em Genebra que registou casos de coronavírus entre os seus trabalhadores, que obrigou a reduzir ao mínimo a sua atividade desde o início deste mês.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.