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Metade dos portugueses abdica do Natal em família devido à covid-19

Apenas 16% pretende juntar mais de 10 pessoas durante a consoada, revela um estudo da plataforma Fixando, adiantando que a despesa à mesa rondará os 105 euros e com os presentes 150 euros.

Bloomberg
20 de Dezembro de 2021 às 12:27
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Face ao aumento do número de casos de covid-19 nas últimas semanas, agravado com o surgimento da nova variante do vírus mais contagiosa, a ómicron, ainda não é em 2021 que haverá um Natal "normal" em família.

 

A esmagadora maioria das famílias portuguesas (81%) reconhece que ainda não se sente segura a celebrar o Natal e 45,1% admite não reunir família ou amigos durante a consoada, revela um inquérito realizado entre os dias 1 e 14 de dezembro junto de 5.670 clientes pela plataforma de contratação de serviços locais Fixando

 

Segundo o mesmo estudo, apenas 15,7% dos inquiridos pretende juntar mais de 10 pessoas durante a consoada, com 39,1% a não ultrapassar os cinco elementos da família e 8,9% a admitir passar o Natal sozinho.

 

Já cerca de 31% afirma que irá celebrar o Natal apenas com o seu agregado familiar, havendo portugueses que vão optar por não realizar as habituais celebrações familiares de Natal (10,5%).

 

Relativamente a despesas natalícias, o inquérito da Fixando avança que os portugueses vão gastar, em média, 105 euros na consoada e no almoço de Natal, com cerca de 93% das famílias a optar por cozinhar em casa e apenas 1,25% admitiu realizar alguma das refeições de Natal fora de casa (leia-se restaurante).

 

Em termos de despesa na compra de presentes de Natal, segundo o mesmo estudo da Fixando, os portugueses deverão gastar menos este ano - uma média de 150 euros, menos 57 do que no Natal de 2020.

 

No top de presentes estão os acessórios (49%), livros (33%) e brinquedos e jogos (30%), registando-se uma tendência para a oferta de serviços e experiências.

 

"Começa a existir uma preocupação crescente com o consumo sustentável que, aliada à indisponibilidade de muitos produtos e equipamentos, leva a que cada vez mais portugueses procurem este tipo de alternativas", explica Alice Nunes, diretora de novos negócios da Fixando.

 

Por outro lado, optando por ficarem maioritariamente em casa, os portugueses recorrem, cada vez mais, a vários serviços para ajudar a celebrar o Natal em casa.

 

"A procura de especialistas para ajudar nas celebrações desta quadra, nomeadamente na confeção de refeições, começa também a ser comum para os portugueses", confirma a mesma gestora da Fixando, empresa que "registou um aumento de 255% na procura por especialistas em ‘catering’ ao domicílio na primeira quinzena de dezembro, comparativamente ao período homólogo, como também a procura por Pais Natais para entretenimento cresceu 240% no mesmo período".

 

"Apesar de ser um serviço mais procurado por empresas, temos recebido pedidos de alguns pais que querem surpreender os filhos. Como há menos festas nas escolas, as famílias acabam por querer compensar em casa", conclui Alice Nunes.

 

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