Notícia
Marta Temido: Hospitais de Lisboa têm equilibrado atividade normal com resposta à pandemia
"Até agora, na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é a que tem mais pressão, estamos a conseguir garantir algum equilíbrio entre a atividade assistencial normal e a resposta à covid-19", adiantou Marta Temido, após uma reunião no hospital de Vila Franca de Xira.
11 de Janeiro de 2022 às 22:18
A ministra da Saúde afirmou hoje que os hospitais de Lisboa e Vale do Tejo, a região com maior pressão devido à pandemia, têm equilibrado a atividade programada com a resposta aos doentes de covid-19.
"Até agora, na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é a que tem mais pressão, estamos a conseguir garantir algum equilíbrio entre a atividade assistencial normal e a resposta à covid-19", adiantou Marta Temido, após uma reunião no hospital de Vila Franca de Xira.
Segundo a governante, a região de Lisboa e Vale do Tejo tem cerca de 700 doentes internados em enfermaria por covid-19, quando há um ano eram quase 3.000.
"São duas realidades muito distintas. Embora haja pressão, é uma pressão muito diferente", salientou Marta Temido, ao avançar ainda que, dos 15.500 doentes internados em todos os hospitais do país, 1.564 são por covid-19, dos quais 44 com menos de 18 anos, o que representa 2,8%.
A ministra referiu ainda que o Hospital de Vila Franca de Xira é um dos que "tem sido mais pressionado em todo o país".
"Sabemos que alguma fragilidade dos cuidados de saúde primários acaba por levar a que muitos doentes, que sentem a preocupação com o seu estado de saúde, venham aos serviços hospitalares. Isso traz uma pressão acrescida, temos de lidar com ela e de nos preparar para enfrentá-la nos próximos dias", afirmou.
Nas declarações aos jornalistas após a visita ao Hospital a ministra admitiu também fragilidades na linha Saúde 24, que no momento atual da evolução da pandemia de covid-19 é dos serviços mais pressionados.
Desde o início do ano, disse, a linha já atingiu perto de 700 mil chamadas, o que demonstra que "tem estado a resolver a situação de saúde de muitas pessoas". A linha, acrescentou, "está a garantir uma resposta, que não é a perfeita", mas que tem sido robustecida.
De acordo com Marta Temido as atividades programadas, devido ao grande aumento e casos de covid-19, não estão a ser adiadas, o que é positivo, mas menos positivo tem sido o reencaminhamento considerado inapropriado de doentes para os hospitais, algo que também está a ser revisto e que deve ser normalizado ainda esta semana ou na próxima.
Em resumo, quanto à luta contra a pandemia, disse a ministra que o país não está num cenário negativo, salientando que não se sabe ainda se o "pico" da pandemia já terá passado ou não.
Sobre a testagem dos alunos, já que apenas professores e funcionários foram testados, a ministra disse que os jovens que precisem de um teste podem utilizar um dos quatro comparticipados pelo Estado e fazê-lo quando entenderem.
Sobre a ampliação do hospital reconheceu que é necessária e disse que se está a trabalhar para estudar a melhor solução técnica.
No final da visita Marta Temido ouviu ainda as queixas de um popular, cujo pai, idoso, esteve 12 horas "abandonado numa sala fria" do hospital sem qualquer assistência.
"Até agora, na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é a que tem mais pressão, estamos a conseguir garantir algum equilíbrio entre a atividade assistencial normal e a resposta à covid-19", adiantou Marta Temido, após uma reunião no hospital de Vila Franca de Xira.
"São duas realidades muito distintas. Embora haja pressão, é uma pressão muito diferente", salientou Marta Temido, ao avançar ainda que, dos 15.500 doentes internados em todos os hospitais do país, 1.564 são por covid-19, dos quais 44 com menos de 18 anos, o que representa 2,8%.
A ministra referiu ainda que o Hospital de Vila Franca de Xira é um dos que "tem sido mais pressionado em todo o país".
"Sabemos que alguma fragilidade dos cuidados de saúde primários acaba por levar a que muitos doentes, que sentem a preocupação com o seu estado de saúde, venham aos serviços hospitalares. Isso traz uma pressão acrescida, temos de lidar com ela e de nos preparar para enfrentá-la nos próximos dias", afirmou.
Nas declarações aos jornalistas após a visita ao Hospital a ministra admitiu também fragilidades na linha Saúde 24, que no momento atual da evolução da pandemia de covid-19 é dos serviços mais pressionados.
Desde o início do ano, disse, a linha já atingiu perto de 700 mil chamadas, o que demonstra que "tem estado a resolver a situação de saúde de muitas pessoas". A linha, acrescentou, "está a garantir uma resposta, que não é a perfeita", mas que tem sido robustecida.
De acordo com Marta Temido as atividades programadas, devido ao grande aumento e casos de covid-19, não estão a ser adiadas, o que é positivo, mas menos positivo tem sido o reencaminhamento considerado inapropriado de doentes para os hospitais, algo que também está a ser revisto e que deve ser normalizado ainda esta semana ou na próxima.
Em resumo, quanto à luta contra a pandemia, disse a ministra que o país não está num cenário negativo, salientando que não se sabe ainda se o "pico" da pandemia já terá passado ou não.
Sobre a testagem dos alunos, já que apenas professores e funcionários foram testados, a ministra disse que os jovens que precisem de um teste podem utilizar um dos quatro comparticipados pelo Estado e fazê-lo quando entenderem.
Sobre a ampliação do hospital reconheceu que é necessária e disse que se está a trabalhar para estudar a melhor solução técnica.
No final da visita Marta Temido ouviu ainda as queixas de um popular, cujo pai, idoso, esteve 12 horas "abandonado numa sala fria" do hospital sem qualquer assistência.