Notícia
Marcelo vai participar nas cerimónias do 25 de Abril e do 10 de Junho
O Presidente da República reafirmou hoje que irá participar na sessão comemorativa do 25 de Abril no parlamento, "com um número exíguo de deputados", e do 10 de Junho, numa "cerimónia simbólica" junto ao Mosteiro dos Jerónimos.
17 de Abril de 2020 às 15:16
Numa altura em que CDS-PP e Chega contestam a realização da sessão solene comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República, face às restrições impostas para combater a propagação da covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa divulgou uma nota no portal da Presidência da República na Internet sobre esta data e também sobre o Dia de Portugal.
"O Presidente da República participará nas cerimónias do 25 de Abril e do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, tal como já tem referido publicamente. No 25 de Abril, nos termos definidos pela Assembleia da República, aliás com um número exíguo de deputados e meramente simbólico de convidados", salienta o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta, relativamente ao 10 de Junho, que haverá uma "cerimónia simbólica em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, tendo as comemorações previstas na Madeira sido adiadas para o ano que vem, pois implicavam deslocação antecipada de centenas de militares e civis, num período de limitação na circulação e convivência de pessoas".
Em declarações aos jornalistas, no dia 27 de março, o Presidente da República defendeu que o 25 de Abril "tem de ser comemorado, porque a democracia não está suspensa, o país não está suspenso", e remeteu para a Assembleia da República a definição dos termos dessa celebração e declarando-se "solidário" com a decisão que viesse a ser tomada.
Marcelo Rebelo de Sousa incluiu também o 10 de Junho no elenco de "datas que não podem deixar de ser celebradas". Na véspera, tinha anunciado o cancelamento das comemorações do Dia de Portugal na Madeira e na África do Sul, que disse esperar que possam acontecer no próximo ano, substituindo-as por uma celebração em Lisboa "com os cuidados impostos pelas circunstâncias".
Na conferência de líderes desta quarta-feira, a decisão de realização da sessão solene comemorativa do 25 de Abril no parlamento, embora com menos deputados e convidados, teve o apoio maioritário de PS, PSD, BE, PCP e PEV.
O PAN propôs o recurso à videoconferência e a Iniciativa Liberal a presença de apenas um deputado por partido, enquanto o CDS-PP - que defendia uma mensagem do Presidente da República ao país - e o Chega foram contra.
No final de março, a Associação 25 de Abril cancelou o tradicional desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e pediu aos portugueses que vão nesse dia à janela pelas 15:00 cantar a "Grândola, Vila Morena", um apelo a que se juntaram o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e o PAN.
A pandemia de covid-19 já atingiu 193 países e territórios, registando-se mais de 145 mil mortos e mais de 2,1 milhões de pessoas infetadas a nível global.
Em Portugal, morreram 657 pessoas num total de 19.022 confirmadas como infetadas, segundo o balanço de hoje da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China.
"O Presidente da República participará nas cerimónias do 25 de Abril e do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, tal como já tem referido publicamente. No 25 de Abril, nos termos definidos pela Assembleia da República, aliás com um número exíguo de deputados e meramente simbólico de convidados", salienta o chefe de Estado.
Em declarações aos jornalistas, no dia 27 de março, o Presidente da República defendeu que o 25 de Abril "tem de ser comemorado, porque a democracia não está suspensa, o país não está suspenso", e remeteu para a Assembleia da República a definição dos termos dessa celebração e declarando-se "solidário" com a decisão que viesse a ser tomada.
Marcelo Rebelo de Sousa incluiu também o 10 de Junho no elenco de "datas que não podem deixar de ser celebradas". Na véspera, tinha anunciado o cancelamento das comemorações do Dia de Portugal na Madeira e na África do Sul, que disse esperar que possam acontecer no próximo ano, substituindo-as por uma celebração em Lisboa "com os cuidados impostos pelas circunstâncias".
Na conferência de líderes desta quarta-feira, a decisão de realização da sessão solene comemorativa do 25 de Abril no parlamento, embora com menos deputados e convidados, teve o apoio maioritário de PS, PSD, BE, PCP e PEV.
O PAN propôs o recurso à videoconferência e a Iniciativa Liberal a presença de apenas um deputado por partido, enquanto o CDS-PP - que defendia uma mensagem do Presidente da República ao país - e o Chega foram contra.
No final de março, a Associação 25 de Abril cancelou o tradicional desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e pediu aos portugueses que vão nesse dia à janela pelas 15:00 cantar a "Grândola, Vila Morena", um apelo a que se juntaram o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e o PAN.
A pandemia de covid-19 já atingiu 193 países e territórios, registando-se mais de 145 mil mortos e mais de 2,1 milhões de pessoas infetadas a nível global.
Em Portugal, morreram 657 pessoas num total de 19.022 confirmadas como infetadas, segundo o balanço de hoje da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China.