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Linhas vermelhas da covid-19: mortalidade continua a crescer

A mortalidade por covid-19 manter-se-á elevada nos próximos tempos, mas o ritmo de crescimento está a abrandar, informa o Instituto Ricardo Jorge.

13 de Agosto de 2021 às 19:11
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A mortalidade por covid-19 (18,6 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes) tem tendência crescente e está acima do limiar preconizado pelo ECDC. A mortalidade por covid-19 manter-se-á provavelmente elevada, mas o ritmo de crescimento está a abrandar, revela o relatório das linhas vermelhas desta sexta-feira.

O relatório produzido pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e pela Direção-Geral da Saúde (DGS)  informa ainda que a variante Delta já é a variante dominante em todo o território nacional, representando 98,9% de todos os casos da semana até 1 de agosto. Segundo o relatório, a "mortalidade específica por Covid-19" encontra-se neste momento nos 18,6 óbitos por milhão de habitantes nos últimos 14 dias. Trata-se de um valor superior ao registado na semana passada (16,4 óbitos por um milhão de habitantes). O valor estipulado pelo ECDC para considerar a pandemia sob controlo é de, no máximo, 10 óbitos por milhão.

O relatório das linhas covid-19 revela que o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 é de 317 casos por 100 mil habitantes, mantendo a tendência decrescente a nível nacional. Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100.000 habitantes (719).

No grupo etário de 65 ou mais anos, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 126 casos, com tendência estável a decrescente a nível nacional.

O R(t) continua a ser inferior a 1 estando, a nível nacional, nos 0,95. No Alentejo, o R é de 1,01.

O número de pessoas com covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência estável a decrescente, correspondendo a 66% (na semana
anterior foi de 77%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.

Apesar de o número de testes para a covid-19 estar a diminuir a nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 4% (na semana anterior foi de 3,9%) e encontra-se no limiar definido de 4%. Isto quer dizer que por cada 100 testes, 4 deles são positivos.

O relatório informa ainda que nos últimos sete dias, pelo menos 94% dos casos de covid-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 78% dos casos.
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