Notícia
Insania contrata costureiras desempregadas para proteger pessoal da prisão de Custóias
A empresa de vendas online, que quer ser a Amazon de Portugal, contratou 10 costureiras desempegadas de Gaia para produzir duas centenas de máscaras, que vão ser doadas aos trabalhadores do estabelecimento prisional.
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Perante as queixas de falta de material de proteção que chegam dos estabelecimentos prisionais, a Insania decidiu doar duas centenas de máscaras aos trabalhadores da prisão de Custóias, situada em Matosinhos, tendo para o efeito contratado para o efeito uma dezena de costureiras de Vila Nova de Gaia.
"Estas costureiras estão em casa, desempregadas, uma vez que ficaram sem trabalho porque as lojas fecharam, pelo que estamos também a ajudar muitos dos que estão com maior ou menor dificuldade devido à covid-19", explica Sofia Alexandre, da direção do Insania, em comunicado
O site de comércio eletrónico garante que as máscaras doadas à prisão de Custóias são 100% algodão, laváveis na máquina a 60 graus e reutilizáveis.
O "marketplace" Insania, criado em novembro de 2010, adianta que conta com mais de 100 mil acessos por mês, tndo uma "capacidade de resposta que "supera as 400 encomendas diárias, o que em 2019 significou um volume de vendas de 1,5 milhões de euros".
Depois de em 2018 ter inaugurado duas lojas físicas - no Porto e em Lisboa -, num investimento que ultrapassou os dois milhões de euros, debutou na internacionalização no ano passado, com a abertura de uma loja física em Espanha, que "aumentou o volume de vendas da empresa em cerca de 500 mil euros", refere a empresa.
A Insania já assumiu que ambiciona ocupar a quota da gigante Amazon em Portugal.