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Insania contrata costureiras desempregadas para proteger pessoal da prisão de Custóias

A empresa de vendas online, que quer ser a Amazon de Portugal, contratou 10 costureiras desempegadas de Gaia para produzir duas centenas de máscaras, que vão ser doadas aos trabalhadores do estabelecimento prisional.

15 de Abril de 2020 às 13:45
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Perante as queixas de falta de material de proteção que chegam dos estabelecimentos prisionais, a Insania decidiu doar duas centenas de máscaras aos trabalhadores da prisão de Custóias, situada em Matosinhos, tendo para o efeito contratado para o efeito uma dezena de costureiras de Vila Nova de Gaia.

 

"Estas costureiras estão em casa, desempregadas, uma vez que ficaram sem trabalho porque as lojas fecharam, pelo que estamos também a ajudar muitos dos que estão com maior ou menor dificuldade devido à covid-19", explica Sofia Alexandre, da direção do Insania, em comunicado
 
O site de comércio eletrónico garante que as máscaras doadas à prisão de Custóias são 100% algodão, laváveis na máquina a 60 graus e reutilizáveis.

"Além de apoiar os profissionais que mais necessitam nesta fase de pandemia e que são muitas vezes esquecidos", a empresa, que afiança ser líder de "e-commerce" em Portugal no setor de gadgets, presentes e utilitários originais, enfatiza que teve também "como objetivo ajudar a economia local".

O "marketplace" Insania, criado em novembro de 2010, adianta que conta com mais de 100 mil acessos por mês, tndo uma "capacidade de resposta que "supera as 400 encomendas diárias, o que em 2019 significou um volume de vendas de 1,5 milhões de euros".

Depois de em 2018 ter inaugurado duas lojas físicas - no Porto e em Lisboa -, num investimento que ultrapassou os dois milhões de euros, debutou na internacionalização no ano passado, com a abertura de uma loja física em Espanha, que "aumentou o volume de vendas da empresa em cerca de 500 mil euros", refere a empresa.

 

A Insania já assumiu que ambiciona ocupar a quota da gigante Amazon em Portugal.

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