Notícia
IL lamenta fim das reuniões no Infarmed e alerta que situação "ainda não está controlada"
No final da décima e última reunião entre epidemiologistas, políticos e parceiros sociais no Infarmed, em Lisboa, Carla Castro, da comissão executiva da Iniciativa Liberal, lamentou o fim destes encontros.
08 de Julho de 2020 às 14:40
A Iniciativa Liberal (IL) lamentou hoje o fim das reuniões com epidemiologistas realizadas no Infarmed, alertando que a situação "ainda não está controlada" e criticando a "atuação demorada" do governo na gestão da pandemia.
No final da décima e última reunião entre epidemiologistas, políticos e parceiros sociais no Infarmed, em Lisboa, Carla Castro, da comissão executiva da Iniciativa Liberal, lamentou o fim destes encontros.
"Para nós, é também bastante lamentável que as reuniões terminem. Nós apontámos diversas falhas na forma da reunião, na eficiência da organização. O objetivo devia ser melhorar as falhas, nunca terminar com estas reuniões, porque estas reuniões cumpriram e cumprem ainda um papel bastante diversificado", sustentou Carla Castro.
A dirigente salientou que a situação epidemiológica do país ainda "não está solucionada", que o governo e as autoridades de saúde não podem isolar o facto de este ainda ser "um grande período de incerteza" e que as reuniões tinham ainda um importante papel de escrutínio do trabalho realizado na gestão da pandemia.
"É com bastante pesar que vemos o fim destas reuniões e que ficamos com alguma expectativa de que possam no futuro ser retomadas", adiantou ainda Carla Castro.
Carla Castro deixou críticas à atuação demorada do governo na gestão da doença no país, acusando-o de procurar culpados ao invés de assumir responsabilidades.
"[O governo] continua a encontrar inimigos externos: foram dados, cientistas, técnicos, jovens, quem vivia nas periferias, depois países e temos estado a assistir a esta procura de culpados quando nós gostaríamos muito mais de ver, quer o governo, quer as autoridades, preocupados em encontrar soluções e a agir convenientemente", criticou.
A IL alertou para a preparação conveniente do período de outono/inverno: "além da covid o outono e o inverno não são surpresa e nós vamos ter que nos preparar, as autoridades vão ter que se preparar - desta vez não vai haver surpresas".
Por fim, Carla Castro destacou as dificuldades sentidas ao nível da saúde pública, na recuperação de consultas e cirurgias, destacando o tema da saúde mental que, segundo dados adiantados na reunião e citados pela dirigente, afeta maioritariamente jovens entre os 16 e os 25 anos.
Portugal contabiliza pelo menos 1.629 mortos associados à covid-19 em 44.416 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
No final da décima e última reunião entre epidemiologistas, políticos e parceiros sociais no Infarmed, em Lisboa, Carla Castro, da comissão executiva da Iniciativa Liberal, lamentou o fim destes encontros.
A dirigente salientou que a situação epidemiológica do país ainda "não está solucionada", que o governo e as autoridades de saúde não podem isolar o facto de este ainda ser "um grande período de incerteza" e que as reuniões tinham ainda um importante papel de escrutínio do trabalho realizado na gestão da pandemia.
"É com bastante pesar que vemos o fim destas reuniões e que ficamos com alguma expectativa de que possam no futuro ser retomadas", adiantou ainda Carla Castro.
Carla Castro deixou críticas à atuação demorada do governo na gestão da doença no país, acusando-o de procurar culpados ao invés de assumir responsabilidades.
"[O governo] continua a encontrar inimigos externos: foram dados, cientistas, técnicos, jovens, quem vivia nas periferias, depois países e temos estado a assistir a esta procura de culpados quando nós gostaríamos muito mais de ver, quer o governo, quer as autoridades, preocupados em encontrar soluções e a agir convenientemente", criticou.
A IL alertou para a preparação conveniente do período de outono/inverno: "além da covid o outono e o inverno não são surpresa e nós vamos ter que nos preparar, as autoridades vão ter que se preparar - desta vez não vai haver surpresas".
Por fim, Carla Castro destacou as dificuldades sentidas ao nível da saúde pública, na recuperação de consultas e cirurgias, destacando o tema da saúde mental que, segundo dados adiantados na reunião e citados pela dirigente, afeta maioritariamente jovens entre os 16 e os 25 anos.
Portugal contabiliza pelo menos 1.629 mortos associados à covid-19 em 44.416 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).