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Hospital de campanha de Lisboa à espera de médicos e enfermeiros

A unidade que foi montada em Lisboa, no estádio universitário, tem 58 camas, mas está fechada porque ainda não tem médicos e enfermeiros, escreve o Expresso na sua edição desta sexta-feira. A ARS diz que é para ser usado depois de esgotadas as restantes alternativas.

Alexandre Azevedo
15 de Janeiro de 2021 às 10:00
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Numa altura em que aumenta a pressão sobre os hospitais, com o número de novos infetados com Covid-19 a crescer todos os dias, a unidade de campanha, montada em Lisboa, no estádio universitário, continua fechada porque faltam médicos, enfermeiros e outros profissionais, escreve esta sexta-feira o Expresso.

 

Segundo o jornal, é preciso constituir equipas de 10 a 12 especialistas, 20 a 30 internos, nomeadamente de medicina geral e familiar, e 17 a 25 enfermeiros para as 30 a 58 hospitalizações previstas na primeira fase.

 

Esta "estrutura hospitalar de contingência" resulta de uma parceria entre a Administração Regional de Saúde (ARS) de LVT, a Câmara e a Universidade de Lisboa, além das forças armadas e dos centros hospitalares da capital. Foi pensada para aliviar a pressão das unidades públicas, o hospital de campanha destina-se a receber doentes sem critérios de gravidade e pode chegar a um máximo de 310 vagas em três pavilhões e, eventualmente, numa tenda de campanha.

 

A ARS de Lisboa disse ao Expresso que o hospital de campanha "deverá ser utilizado depois de esgotadas outras alternativas". No entanto, "conjuntamente com os parceiros, estão a ser desenvolvidos os esforços necessários para ter a estrutura de contingência preparada e em estado de prontidão para ser ativada".

 

Nos últimos dias abriu já um hospital de campanha no Algarve, em Portimão, no Pavilhão Arena, que está preparado para receber uma centena de doentes.

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