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Graça Freitas confirma que Infarmed está a estudar atrasar a 2ª dose da vacina da Pfizer/BioNTech

A Diretora-Geral de Saúde confirmou esta terça-feira, em conferência de imprensa, que Portugal está a estudar a hipótese de atrasar a segunda dose da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. O Reino Unido já anunciou que vai adotar esta estratégia.

A diretora-geral da Saúde já admitiu que não tem sido possível identificar as cadeias de transmissão de uma boa parte dos contágios.
Manuel de Almeida/Lusa
05 de Janeiro de 2021 às 15:36
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Depois do Reino Unido ter anunciado que vai atrasar a segunda dose da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, a Diretora-Geral de Saúde confirmou que Portugal também está a estudar essa hipótese.

"O adiamento da segunda dose da vacina está a ser estudado em todos os países em três planos", observou Graça Freitas esta terça-feira na habitual conferência de imprensa sobre a situação epidemiológica. 

Estes três planos dizem respeito às farmacêuticas que produziram o imunizante, às agências reguladoras de medicamento (em Portugal essa missão cabe ao Infarmed) e aos especialistas.

"Está a ser estudado, mas só quando houver evidência científica (...) é que podemos ponderar mudar o período de 21 dias para mais dias", admitiu Graça Freitas.

Além dos britânicos, os dinamarqueses e os alemães já anunciaram que também estão a equacionar a hipótese de administrar a segunda dose da vacina após os 21 dias a seguir à primeira dose recomendados pela Pfizer e pela BioNTech. O objetivo desta estratégia é conseguir administrar a vacina a mais pessoas numa primeira fase.
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