Notícia
Esmagadora maioria dos portugueses apoia fortes restrições na Páscoa
Após a escalada de contágios a seguir ao alívio das restrições no Natal, a grande maioria dos inquiridos defende limitações apertadas na Páscoa, mostra uma sondagem da Intercampus para o Negócios e CMTV.
As restrições anunciadas pelo Governo para a Páscoa merecem um amplo apoio dos inquiridos numa sondagem da Intercampus para o Negócios e CMTV realizada ainda antes do anúncio das medidas.
Questionados sobre se devem ser impostas restrições na Páscoa, 91,2% dos portugueses respondem afirmativamente e apenas 7% discordam. Há 1,8% que não sabe ou não responde.
Entre as várias medidas mais restritivas para a Páscoa a proibição de circulação entre concelhos é a que recolhe maior apoio: 85,6%. Apenas 13,9% dos inquiridos consideram que esta restrição não seria necessária.
Também o recolher obrigatório das 22:00 às 05:00 reúne a concordância de uma expressiva fatia dos respondentes: 84,5%. Aqui, são 15,2% os que discordam.
O confinamento geral obtém menos apoio, mas ainda assim é considerado necessário por 74,5% e desnecessário por 24,4%.
A medida com que menos pessoas concordam é o encerramento do comércio a partir das 13:00, que, no entanto, é visto como necessário por 64,2%. Há 34,8% que se opõem.
Estes resultados mostram que a escalada de contágios que se seguiu ao Natal, período em que as restrições foram amenizadas, está ainda bem presente para a maioria dos portugueses.
Maioria apoia prioridade na reabertura de escolas e cabeleireiros
Apenas as escolas e os cabeleireiros são vistas como atividades que deveriam abrir logo na primeira fase do desconfinamento por mais de metade dos inquiridos.
Os cabeleireiros são apontados como devendo reabrir no início do desconfinamento por 68% dos respondentes, enquanto 29,4% consideram que apenas deveriam abrir mais tarde.
Já as escolas são apontadas como prioritárias por 60,5%, mas há mais de um terço dos inquiridos (34,6%) que discordam da reabertura na primeira fase do desconfinamento.
No caso dos restaurantes há uma clara divisão de opiniões: 48,6% defendem que devem reabrir mais tarde e 48,1% que deviam ser prioritários.
Ainda quanto aos restaurantes, 49,4% dos inquiridos diz que se sentirá em segurança em ir ao restaurante quando estes reabrirem, mas 45,9% admitem que irão evitar frequentar restaurantes logo no início da sua reabertura.
Nos cafés o número dos que pensam que devem reabrir mais tarde aumenta para 52,5%. Mas 43,7% defendem a reabertura logo na primeira fase.
Já as lojas em geral e os centros comerciais são claramente vistos como devendo retomar o funcionamento num período posterior. Para 66,3% devem reabrir mais tarde e apenas 29,6% defendem que a reabertura ocorra na primeira fase.
Quase metade pretende continuar a trabalhar alguns dias por semana em casa
Depois do teletrabalho se ter tornado obrigatório para muitos profissionais, a maioria dos inquiridos indica que no futuro gostaria de ter um regime misto.
Quase metade dos inquiridos (46,3%) diz que, quando terminar a obrigatoriedade do teletrabalho, prefere um modelo flexível em que possa trabalhar de casa ou no local de trabalho.
Já para 23,9% dos respondentes a intenção é regressar ao local de trabalho.
Apenas 10,6% dizem preferir continuar a trabalhar de casa.
Quase um quinto dos inquiridos (19,2%) não sabe ou não responde.
FICHA TÉCNICA
Objetivo: Sondagem realizada pela Intercampus para a CMTV com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas.
Universo: População portuguesa, com mais de 18 anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental.
Amostra: A amostra é constituída por n=615 entrevistas com a seguinte distribuição por género, idade e região: 298 homens e 317 mulheres; 140 entrevistas a pessoas entre 18 e 34 anos de idade, 219 entre 35 e 54 anos e 256 a pessoas com 55 anos ou mais; 230 entrevistas na região Norte, 143 no Centro, 170 em Lisboa, 45 no Alentejo e 27 no Algarve.
Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo/móvel. No lar da seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2016) da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI).
Recolha da informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). O questionário foi elaborado pela Intercampus e posteriormente aprovado pela CMTV. A Intercampus conta com uma equipa de profissionais experimentados que conhecem e respeitam as normas de qualidade da empresa. Estiveram envolvidos 25 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram de 4 a 10 de março de 2021.
Margem de Erro: O erro máximo da amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 4,0%.
Taxa de resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 60,1%.
Questionados sobre se devem ser impostas restrições na Páscoa, 91,2% dos portugueses respondem afirmativamente e apenas 7% discordam. Há 1,8% que não sabe ou não responde.
Entre as várias medidas mais restritivas para a Páscoa a proibição de circulação entre concelhos é a que recolhe maior apoio: 85,6%. Apenas 13,9% dos inquiridos consideram que esta restrição não seria necessária.
Também o recolher obrigatório das 22:00 às 05:00 reúne a concordância de uma expressiva fatia dos respondentes: 84,5%. Aqui, são 15,2% os que discordam.
O confinamento geral obtém menos apoio, mas ainda assim é considerado necessário por 74,5% e desnecessário por 24,4%.
A medida com que menos pessoas concordam é o encerramento do comércio a partir das 13:00, que, no entanto, é visto como necessário por 64,2%. Há 34,8% que se opõem.
Estes resultados mostram que a escalada de contágios que se seguiu ao Natal, período em que as restrições foram amenizadas, está ainda bem presente para a maioria dos portugueses.
Maioria apoia prioridade na reabertura de escolas e cabeleireiros
Apenas as escolas e os cabeleireiros são vistas como atividades que deveriam abrir logo na primeira fase do desconfinamento por mais de metade dos inquiridos.
Os cabeleireiros são apontados como devendo reabrir no início do desconfinamento por 68% dos respondentes, enquanto 29,4% consideram que apenas deveriam abrir mais tarde.
Já as escolas são apontadas como prioritárias por 60,5%, mas há mais de um terço dos inquiridos (34,6%) que discordam da reabertura na primeira fase do desconfinamento.
No caso dos restaurantes há uma clara divisão de opiniões: 48,6% defendem que devem reabrir mais tarde e 48,1% que deviam ser prioritários.
Ainda quanto aos restaurantes, 49,4% dos inquiridos diz que se sentirá em segurança em ir ao restaurante quando estes reabrirem, mas 45,9% admitem que irão evitar frequentar restaurantes logo no início da sua reabertura.
Nos cafés o número dos que pensam que devem reabrir mais tarde aumenta para 52,5%. Mas 43,7% defendem a reabertura logo na primeira fase.
Já as lojas em geral e os centros comerciais são claramente vistos como devendo retomar o funcionamento num período posterior. Para 66,3% devem reabrir mais tarde e apenas 29,6% defendem que a reabertura ocorra na primeira fase.
O calendário do desconfinamento
Quase metade pretende continuar a trabalhar alguns dias por semana em casa
Depois do teletrabalho se ter tornado obrigatório para muitos profissionais, a maioria dos inquiridos indica que no futuro gostaria de ter um regime misto.
Quase metade dos inquiridos (46,3%) diz que, quando terminar a obrigatoriedade do teletrabalho, prefere um modelo flexível em que possa trabalhar de casa ou no local de trabalho.
Já para 23,9% dos respondentes a intenção é regressar ao local de trabalho.
Apenas 10,6% dizem preferir continuar a trabalhar de casa.
Quase um quinto dos inquiridos (19,2%) não sabe ou não responde.
FICHA TÉCNICA
Objetivo: Sondagem realizada pela Intercampus para a CMTV com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas.
Universo: População portuguesa, com mais de 18 anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental.
Amostra: A amostra é constituída por n=615 entrevistas com a seguinte distribuição por género, idade e região: 298 homens e 317 mulheres; 140 entrevistas a pessoas entre 18 e 34 anos de idade, 219 entre 35 e 54 anos e 256 a pessoas com 55 anos ou mais; 230 entrevistas na região Norte, 143 no Centro, 170 em Lisboa, 45 no Alentejo e 27 no Algarve.
Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo/móvel. No lar da seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2016) da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI).
Recolha da informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). O questionário foi elaborado pela Intercampus e posteriormente aprovado pela CMTV. A Intercampus conta com uma equipa de profissionais experimentados que conhecem e respeitam as normas de qualidade da empresa. Estiveram envolvidos 25 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram de 4 a 10 de março de 2021.
Margem de Erro: O erro máximo da amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 4,0%.
Taxa de resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 60,1%.