Notícia
Dois em cada três casos de covid-19 são associados à variante do Reino Unido
Das 5.758 amostras sobre as quais foram feitas a sequenciação genómica, 70,6% dos resultados - mais de dois em cada três casos - indicou que se tratava da variante associada ao Reino Unido, com incidência maior nos registos em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.
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03 de Abril de 2021 às 20:27
O Instituto Ricardo Jorge (INSA) realizou, até dia 30 de março de 2021, a sequenciação genómica em 5.758 amostras, tendo concluído que em 70,6% dos casos se trata da variante associada ao Reino Unido.
"A prevalência da variante de preocupação B.1.1.7 (associada ao Reino Unido), estimada a 14 dias, em Portugal, foi de 70,6% (IC95% 66,4% a 74,6%)", sendo que "a região de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve foram as que apresentaram a maior proporção".
No Algarve, a variante associada ao Reino Unido corresponde a 95,0% dos casos, enquanto em Lisboa e Vale do tejo é de 76%.
Já em relação à variante associada à África do Sul, até 28 de março de 2021, foram diagnosticados 50 casos, tendo "a
maioria sido identificados na região de Lisboa e Vale do Tejo (54%) e na região do Norte (36%)". É chamada a atenção, no relatório de monitorização dos riscos que Direção Geral de Saúde e Instituto Ricardo Jorge divulgaram hoje, que "após a investigação epidemiológica não foi possível estabelecer o contexto de transmissão de alguns casos, o que sugere a possibilidade de transmissão comunitária, ainda que de muito baixa expressão".
Em relação à variante associada ao Brasil, até 28 de março de 2021, foram diagnosticados 22 casos, "metade dos quais
residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo", tendo-se associado, na maioria dos casos, "história de viagem", não havendo, assim, "evidência de transmissão comunitária sustentada em Portugal".
"A prevalência da variante de preocupação B.1.1.7 (associada ao Reino Unido), estimada a 14 dias, em Portugal, foi de 70,6% (IC95% 66,4% a 74,6%)", sendo que "a região de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve foram as que apresentaram a maior proporção".
Já em relação à variante associada à África do Sul, até 28 de março de 2021, foram diagnosticados 50 casos, tendo "a
maioria sido identificados na região de Lisboa e Vale do Tejo (54%) e na região do Norte (36%)". É chamada a atenção, no relatório de monitorização dos riscos que Direção Geral de Saúde e Instituto Ricardo Jorge divulgaram hoje, que "após a investigação epidemiológica não foi possível estabelecer o contexto de transmissão de alguns casos, o que sugere a possibilidade de transmissão comunitária, ainda que de muito baixa expressão".
Em relação à variante associada ao Brasil, até 28 de março de 2021, foram diagnosticados 22 casos, "metade dos quais
residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo", tendo-se associado, na maioria dos casos, "história de viagem", não havendo, assim, "evidência de transmissão comunitária sustentada em Portugal".