Notícia
Algarve mais perto de zona de risco para progressão no desconfinamento
A DGS e o Instituto Ricardo Jorge publicaram o relatório de monitorização de linhas vermelhas no país, salientando a evolução nas regiões. Algarve é onde a situação está em zona de maior risco.
No período de 24 a 28 de março, o valor da transmissibilidade - R(t) - foi de 0,97 a nível nacional e no continente. Ou seja, ficou abaixo de 1.
Mas no continente, o Algarve apresenta um R(t) de 1,19, acima de 1. Já o centro tem o valor mais baixo, nos 0,88.
"Tanto a nível nacional como a nível das regiões de saúde do continente, tem-se observado um aumento paulatino do valor do Rt desde meados do mês de fevereiro, sendo mais notório na região do Algarve", salienta o relatório dvigulado este sábado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) e Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), e que passará a ser disponibilizado semanalmente às sexta-feiras.
De acordo com o relatório, no período compreendido entre 18 e 31 de março de 2021, a incidência cumulativa a 14
dias foi de 65,9 casos por 100 mil habitantes, "com uma tendência estável". Este indicador corresponde ao número de novos casos de infeção ocorridos num determinado período e local e pretende estimar o risco de ocorrência de doença.
Também neste indicador, o Algarve está quase a chegar à linha vermelha. Apresenta uma incidência de 112, enquanto Lisboa e Vale do Tejo está nos 73, Alentejo nos 72, Norte nos 53 e o Centro é também o que está melhor, com uma incidência de 49.
Nessa monitorização salienta-se que "o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2/covid-19 por 100 mil habitantes tem vindo a diminuir, tanto a nível nacional como nas várias regiões de saúde do continente, exceto na região do Algarve", tal como "se observa o aumento do valor do R(t) desde 10 de fevereiro de 2021, com especial relevo na região do Algarve".
Por idades, o maior nível de incidência está no grupo dos 20 aos 29 anos, com 93 casos por 100 mil habitantes, sendo a incidência no grupo com mais de 80 anos de 51 casos, "o que reflete um risco de infeção inferior ao risco para a
população em geral", lê-se no relatório.
Mas é no grupo etário dos 70 aos 79 anos que se encontra o maior número de casos de covid-19 em cuidados intensivos, eram 39 casos a 31 de março, dia em que havia 129 internados nestes cuidados especiais. Nos dados referentes às últimas 24 horas reportaram-se 126 pessoas em cuidados intensivos.
Segundo o relatório, o número de pessoas em UCI "tem apresentado uma tendência decrescente e é expectável que assim se mantenha se a redução do número de novos casos continuar a ocorrer".
Garante-se ainda que "nos últimos sete dias, todos os casos notificados foram isolados menos de 24 horas após a notificação e 91,5% dos seus contactos foram rastreados e isolados no mesmo período, valores acima do limiar dos 90%. Estiveram envolvidos no processo de rastreamento, em média, 121 profissionais, por dia, no continente".
Mas no continente, o Algarve apresenta um R(t) de 1,19, acima de 1. Já o centro tem o valor mais baixo, nos 0,88.
De acordo com o relatório, no período compreendido entre 18 e 31 de março de 2021, a incidência cumulativa a 14
dias foi de 65,9 casos por 100 mil habitantes, "com uma tendência estável". Este indicador corresponde ao número de novos casos de infeção ocorridos num determinado período e local e pretende estimar o risco de ocorrência de doença.
Também neste indicador, o Algarve está quase a chegar à linha vermelha. Apresenta uma incidência de 112, enquanto Lisboa e Vale do Tejo está nos 73, Alentejo nos 72, Norte nos 53 e o Centro é também o que está melhor, com uma incidência de 49.
Nessa monitorização salienta-se que "o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2/covid-19 por 100 mil habitantes tem vindo a diminuir, tanto a nível nacional como nas várias regiões de saúde do continente, exceto na região do Algarve", tal como "se observa o aumento do valor do R(t) desde 10 de fevereiro de 2021, com especial relevo na região do Algarve".
Por idades, o maior nível de incidência está no grupo dos 20 aos 29 anos, com 93 casos por 100 mil habitantes, sendo a incidência no grupo com mais de 80 anos de 51 casos, "o que reflete um risco de infeção inferior ao risco para a
população em geral", lê-se no relatório.
Mas é no grupo etário dos 70 aos 79 anos que se encontra o maior número de casos de covid-19 em cuidados intensivos, eram 39 casos a 31 de março, dia em que havia 129 internados nestes cuidados especiais. Nos dados referentes às últimas 24 horas reportaram-se 126 pessoas em cuidados intensivos.
Segundo o relatório, o número de pessoas em UCI "tem apresentado uma tendência decrescente e é expectável que assim se mantenha se a redução do número de novos casos continuar a ocorrer".
Garante-se ainda que "nos últimos sete dias, todos os casos notificados foram isolados menos de 24 horas após a notificação e 91,5% dos seus contactos foram rastreados e isolados no mesmo período, valores acima do limiar dos 90%. Estiveram envolvidos no processo de rastreamento, em média, 121 profissionais, por dia, no continente".