Notícia
Covid-19: Governo suspende voos de e para Moçambique
Medida entra em vigor na segunda-feira. Já a partir das 00h00 deste sábado, 27 de novembro, todos os passageiros de voos oriundos de Moçambique e de mais seis países ficam também obrigados a cumprir uma quarentena de 14 dias.
26 de Novembro de 2021 às 20:34
O Governo português decidiu suspender os voos de e para Moçambique. O anúncio foi feito pelo Ministério da Administração Interna, em comunicado, e a medida entra em vigor na segunda-feira, dia 29 de novembro.
No imediato, e já a partir da meia-noite de sábado, o Executivo vai avançar também com a aplicação de quarentena a todos os passageiros oriundos de Moçambique e de mais seis países: África do Sul, Botsuana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbabué.
"A partir das 00h00 deste sábado, 27 de novembro, todos os passageiros de voos oriundos de Moçambique (assim como da África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbabué) ficam obrigados a cumprir uma quarentena de 14 dias após a entrada em Portugal continental, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde", lê-se no comunicado enviado às redações.
Segundo o Governo, a obrigatoriedade de quarentena "aplica-se ainda aos cidadãos que entrem em território nacional e que tenham saído de algum daqueles sete países nos 14 dias anteriores à sua chegada a Portugal".
O Executivo de António Costa justifica estas medidas com a necessidade de "prevenir a disseminação da nova variante do vírus SARS-CoV-2".
De manhã, numa vista à Autoeuropa, o primeiro-ministro tinha afastado um cenário de suspensão de voos para países africanos com ligações a Portugal, mas admitia estar em contacto com a Comissão Europeia e com esses mesmos países.
"Vamos tentar manter, na medida do possível e que seja seguro, os voos", afirmou António Costa quando confrontado com a decisão de outros países europeus que já tinham avançado para essa medida.
Costa lembrou que o Governo português acabou de aprovar a obrigatoriedade de testes negativos à chegada a Portugal e sublinhou que "há países europeus cuja taxa de incidência tem riscos acrescidos relativamente a outros países africanos".
O comunicado do Ministério da Administração Interna dá conta, por isso, de um ajustamento da decisão do Executivo face à análise de risco.
No imediato, e já a partir da meia-noite de sábado, o Executivo vai avançar também com a aplicação de quarentena a todos os passageiros oriundos de Moçambique e de mais seis países: África do Sul, Botsuana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbabué.
Segundo o Governo, a obrigatoriedade de quarentena "aplica-se ainda aos cidadãos que entrem em território nacional e que tenham saído de algum daqueles sete países nos 14 dias anteriores à sua chegada a Portugal".
O Executivo de António Costa justifica estas medidas com a necessidade de "prevenir a disseminação da nova variante do vírus SARS-CoV-2".
De manhã, numa vista à Autoeuropa, o primeiro-ministro tinha afastado um cenário de suspensão de voos para países africanos com ligações a Portugal, mas admitia estar em contacto com a Comissão Europeia e com esses mesmos países.
"Vamos tentar manter, na medida do possível e que seja seguro, os voos", afirmou António Costa quando confrontado com a decisão de outros países europeus que já tinham avançado para essa medida.
Costa lembrou que o Governo português acabou de aprovar a obrigatoriedade de testes negativos à chegada a Portugal e sublinhou que "há países europeus cuja taxa de incidência tem riscos acrescidos relativamente a outros países africanos".
O comunicado do Ministério da Administração Interna dá conta, por isso, de um ajustamento da decisão do Executivo face à análise de risco.