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Costa quer prolongar "atual nível de confinamento" e "investir na testagem massiva"

António Costa reforçou que "é necessário continuar a investir na testagem massiva e na capacidade de rastreamento".

09 de Fevereiro de 2021 às 15:51
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O primeiro-ministro não falou depois da reunião desta terça-feira no Infarmed sobre a situação epidemiológica em Portugal, tendo recorrido ao Twitter para revelar a sua posição.

Tal como tinha assinalado a ministra da Saúde, António Costa afirmou que apesar do "atual nível de confinamento está a produzir resultados (...) os elevados níveis da pandemia requerem o prolongamento do atual nível de confinamento".

 

Marta Temido, que falou aos jornalistas depois da reunião do Infarmed, afirmou ser "bastante evidente que o atual confinamento tem que ser prolongado por mais tempo e, desde já durante o mês de fevereiro, e depois sujeito a uma avaliação, mas provavelmente por um período que os peritos hoje estimaram como 60 dias a contar do seu início", ou seja, meados de março.

 

Ainda no twitter, António Costa reforçou que "é necessário continuar a investir na testagem massiva e na capacidade de rastreamento".

 

O epidemiologista Manuel do Carmo Gomes defendeu hoje, na reunião do Infarmed, que a testagem é a "arma principal" no combate à pandemia de covid-19 e que deve evitar-se o confinamento, apontando "três linhas vermelhas" que não devem ser ultrapassadas.

 

Sobre o plano de vacinação, o primeiro-ministro reiterou que "conseguiremos alcançar o objetivo de termos no final do verão 70% da população adulta vacinada", caso "a indústria farmacêutica continue a produzir ao nível agora estimado".

 

Segundo o balanço feito esta terça-feira pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, o novo coordenador da campanha de vacinação contra a Covid-19 que há cerca de uma semana substituiu Francisco Ramos, Portugal está a realizar uma média de 22 mil vacinas por dia e a expectativa é que a primeira fase de vacinação termine em abril. No segundo trimestre do ano "essa média vai subir para quatro vezes mais, porque haverá quatro vezes mais vacinas disponíveis" e será mesmo necessário "montar soluções de vacinação mais rápida". Mantendo-se o ritmo previsto, em dezembro toda a população estará vacinada.

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