Notícia
Costa: "Pôr austeridade em cima da crise pandémica seria aprofundar a crise"
O primeiro ministro reiterou hoje que colocar austeridade em cima da crise pandémica seria "aprofundar a crise", concluindo que ninguém tem saudades dos cortes nos salários e pensões e ou deseja o seu regresso.
08 de Maio de 2020 às 14:54
"Isso é uma vossa obsessão, a ideia de que as crises se vencem com austeridade. A austeridade já provou que não é boa forma de tratar crises, e o que esta crise precisa não é seguramente de austeridade", afirmou António Costa, em declarações aos jornalistas, no final de uma iniciativa no Porto.
Para o líder do executivo, nesta fase é preciso devolver confiança às pessoas para que a economia possa retomar e os postos de trabalhos e as empresas sejam assegurados.
"Uma crise que tem uma rua comercial [Rua de Santa Catarina] como esta, com tão pouco movimento, onde temos os comerciantes a pedirem e a precisarem que as pessoas possam ter meios para poderem vir e terem confiança para poder vir, o desafio que nós temos é dar confiança às pessoas de que podem vir", salientou.
O primeiro-ministro considerou que as lojas estão hoje equipadas com os meios de proteção individual que permitem garantir a segurança de clientes e funcionários e salientou que é preciso tudo fazer para "manter as empresas, manter os postos de trabalho e sustentar os rendimentos".
"Portanto, pôr austeridade em cima desta crise seria só aprofundar a crise, portanto não vale a pena terem essa obsessão do regresso à austeridade. Creio que não deixou saudades a ninguém e ninguém tem vontade de voltar [à austeridade]", reiterou.
António Costa começou o dia com uma visita ao CEIIA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento, em Matosinhos, tendo seguido depois para Vila Nova de Gaia, onde entrou numa das estações da Avenida da República e seguiu viagem até à Estação da Trindade, no Porto.
Aí o governante, que se fez acompanhar de uma comitiva de elementos do Governo, visitou o comércio local e ouviu as dificuldades que os empresários enfrentaram nestes primeiros dias de desconfinamento.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.114 pessoas das 27.268 confirmadas como infetadas, e há 2.422 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Para o líder do executivo, nesta fase é preciso devolver confiança às pessoas para que a economia possa retomar e os postos de trabalhos e as empresas sejam assegurados.
O primeiro-ministro considerou que as lojas estão hoje equipadas com os meios de proteção individual que permitem garantir a segurança de clientes e funcionários e salientou que é preciso tudo fazer para "manter as empresas, manter os postos de trabalho e sustentar os rendimentos".
"Portanto, pôr austeridade em cima desta crise seria só aprofundar a crise, portanto não vale a pena terem essa obsessão do regresso à austeridade. Creio que não deixou saudades a ninguém e ninguém tem vontade de voltar [à austeridade]", reiterou.
António Costa começou o dia com uma visita ao CEIIA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento, em Matosinhos, tendo seguido depois para Vila Nova de Gaia, onde entrou numa das estações da Avenida da República e seguiu viagem até à Estação da Trindade, no Porto.
Aí o governante, que se fez acompanhar de uma comitiva de elementos do Governo, visitou o comércio local e ouviu as dificuldades que os empresários enfrentaram nestes primeiros dias de desconfinamento.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.114 pessoas das 27.268 confirmadas como infetadas, e há 2.422 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.