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Mais de 60% antevê austeridade e férias só na área de residência

Um inquérito realizado pela Universidade Católica mostra o efeito da pandemia no turismo interno e parece contrariar as promessas do chefe do Governo sobre o impacto da crise nas políticas públicas.

A Details venceu, no final do ano passado, um concurso para explorar o aldeamento turístico Vale da Lapa, detido pela Oitante.
O Algarve é o destino preferido dos que vão viajar nas próximas semanas. DR
20 de Julho de 2020 às 09:18
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O primeiro-ministro tem procurado afastar o cenário de adoção de medidas de austeridade devido à pandemia de covid-19, mas 66% dos portugueses duvidam deste discurso de António Costa e acreditam que serão mesmo implementadas novas medidas restritivas nos próximos dois anos.

Este é um dos dados em destaque no inquérito realizado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para o Público e RTP, em que 24% dos que responderam, entre 13 e 17 de Julho, anteciparam que a austeridade se manterá ao mesmo nível durante este período.

Mais pobre, com maior desigualdade social e também com menos emprego. Assim ficará o país até 2022, segundo o estudo publicado esta segunda-feira, 20 de julho, que mostra também que quase três quartos dos inquiridos que tinham emprego antes da pandemia já voltaram ao local habitual de trabalho, estando ainda 13% em teletrabalho e 3% em lay-off.

Por outro lado, 60% dos 1.217 entrevistados pelo CESOP afirmaram que não irão passar férias fora da zona de residência habitual neste verão, que fica marcado pela situação sanitária relacionada com o novo coronavírus e com a crise económica associada. Entre os que preveem sair nas próximas semanas, 35% vão para o Algarve, 26% para o Norte, 19% para o Centro e 16% para o Alentejo.

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