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Costa: Confinamento deverá ser mantido durante o mês de março
O Governo decidiu manter a maior parte das restrições que vigoraram nas últimas semanas, realçando que o "confinamento está a dar resultados". Ainda não se antecipa a Páscoa, mas o primeiro-ministro garantiu: "a Páscoa não será a que conhecemos".
"Não é o momento para discutir desconfinamentos totais ou parciais", realçou o primeiro-ministro, acrescentando que por isso temos de "continuar a fazer o que temos feito nas últimas semanas. Só assim poderemos trazer o conjunto do país para um nível de segurança que nos dê conforto a todos na gestão pandemia".
O primeiro-ministro reforçou que as medidas em vigor se prolongarão. O Governo decidiu "manter no essencial em vigor o decreto aprovado há 15 dias". E realçou: "As medidas adotadas deverão continuar a ser aplicadas com determinação e aceites pelos portugueses com sentido de sacrifício e exigência e consciência de que estamos a lutar pela sobrevivência coletiva de todos, que depende o que cada um de nós faça por si e pelos outros".
A situação, reforçou, "ainda é extremamente grave"o que justifica o prolongamento destas medidas "pelo mês de março".
Questionado sobre a Páscoa e a reabertura das escolas, António Costa disse ser prematuro dizer quando serão levantadas, mas assumiu já que o desconfinamento será feito de forma gradual, como aconteceu no primeiro confinamento. "É muito cedo para começarmos a especular sobre essa matéria".
António Costa reforçou ser prematuro antecipar alterações no regime escolar, que se mantém virtual.
As festas de Carnaval já tinham sido suspensas, como lembrou António Costa. O Governo não deu, este ano, tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval.
As regras mantêm a generalidade do comércio - exceto os de bens alimentares que, ainda que abertos, têm horas fixadas para encerrar - e restauração fechado, proíbem a circulação entre concelhos aos fins de semana e determinam a obrigatoriedade do teletrabalho.