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China autoriza uso geral da vacina coronavac
A autorização da administração da vacina ao público em geral surge após vários ensaios da vacina em países como Brasil e Turquia.
A autoridade reguladora do medicamento na China aprovou este sábado, de forma "condicional", uma segunda vacina contra a covid-19, a coronavac, que é desenvolvida pela Sinovac, anunciou a empresa farmacêutica.
A autorização surge depois de vários ensaios da vacina em países como Brasil e Turquia, embora "os resultados em termos de eficácia e segurança ainda não tenham sido confirmados", referiu a Sinovac em comunicado.
Com esta aprovação, alargar-se o leque das pessoas que podem receber a coronavac – além dos grupos de prioritários e de risco elevado que têm estado a ser vacinados nos termos de uma autorização de emergência.
Segundo a empresa, o antígeno pode ser usado para vacinação "de pessoas a partir dos 18 anos para prevenir doenças causadas pelo coronavírus SARS-CoV-2" e deve ser aplicado em duas doses de 0,5 mililitros cada uma, num intervalo de 14 a 28 dias.
A coronavac é uma vacina de vírus quimicamente inativado, baseada numa estirpe de SARS-CoV-2 que foi originalmente isolada num paciente na China.
Esta vacina da Sinovac já foi vendida a pelo menos 10 países e está a ser administrada às populações de pelo menos cinco outros países, refere a Associated Press (AP).
Na China, a coronavac obteve aprovação de emergência em julho do ano passado, o que permitiu aos profissionais de saúde e funcionários de empresas estatais começarem a recebê-la.
Esta aprovação condicional significa que a vacina pode agora ser administrada ao público em geral, embora os ensaios prossigam, sublinha a AP. A Sinovac terá ainda de apresentar dados de seguimento e relatos de quaisquer efeitos adversos.
A coronavac é a segunda vacina produzida na China que obtém esta luz verde condicional. A primeira foi a da farmacêutica estatal chinesa Sinopharm.